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Home Viver

Jogos digitais que fazem bem ao coração

admin por admin
Janeiro 26, 2020
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Jogos digitais que fazem bem ao coração
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Lembra-se dos desenhos animados do Popeye, que tinha músculos de ferro, porque comia espinafres – naturalmente rico em ferro – e advogava uma vida saudável?

Hoje, as crianças partilham o tempo dedicado aos desenhos animados com o entretenimento digital jogado em tablets, telefones inteligentes e computadores, e parte da missão pedagógica do Popeye foi transferida para esses dispositivos.

Um dos jogos que preenche esse espaço chama-se Veggies4MyHeart e pode ser descarregado da Google Play.

Nasceu de um projecto conjunto entre a licenciatura em Jogos Digitais e Multimédia, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria (ESTG) e a Escola Superior de Saúde de Leiria (Esslei), instituições do Politécnico de Leiria.

A funcionar apenas no sistema operativo Android, resulta de uma candidatura da Esslei a um concurso da Fundação Portuguesa de Cardiologia. Além deste exemplo, todos os anos, os alunos desta licenciatura que teve início em 2014/2015, publicam dezenas de jogos nas lojas de aplicações Android e iOS ou na plataforma indie itch.io.

“A ideia do Veggies4MyHeart partiu da Esslei e era para um jogo destino a crianças, que ensinasse e as incitasse a consumir hortaliças. Cinco vegetais – cenoura, couve-roxa, alface, tomate e pepino – e que dão super-poderes, relacionados com os benefícios que eles promovem. Por exemplo, a cenoura dá boa visão, o tomate, que é bom para os músculos, dá velocidade e bons reflexos, o pepino hidrata…”, explica o coordenador da licenciatura, Gustavo Reis.

Os responsáveis da Esslei acompanharam o esforço de desenvolvimento do jogo, aprovando e colaborando em cada uma das etapas.

Antes de ser lançado, foi testado em várias escolas com alunos do pré-escolar, havendo o cuidado de ter em atenção que crianças tão jovens ainda não sabem ler e, como tal, a actividade lúdica teria de ser de fácil apreensão, ao mesmo tempo que desperta interesse.

“Tivemos bastante sucesso com o jogo e, simultaneamente, o consumo de vegetais foi monitorizado e percebeu-se que o consumo de vegetais aumentou”, sublinha o professor, também ele pai de duas filhas pequenas, uma de sete e outra de nove anos, com quem passa parte dos tempos livres a jogar… Keg Wars, ao lado.

Mais um exemplo saído das mentes dos alunos do Morro do Lena.

“É uma espécie de Jogo do Galo que alia características de Magic, The Gathering. Ou seja, cada peça do tabuleiro tem poderes especiais de ataque, de defesa… Está espectacular.”

Muitas ideias loucas Ideias para novos jogos, explica o responsável, não faltam.

“Há muitas ideias loucas, porém, umas têm futuro, outras nem por isso. Felizmente, temos professores, como o Ricardo Flores e o Ivan Barroso, há bastantes anos na indústria de videojogos, que conseguem chamar os alunos à terra e explicar-lhes que nem tudo se pode implementar e programar.”

Mesmo assim, a licenciatura em Jogos Digitais e Multimédia tem vencido vários prémios a nível europeu. Estiveram já três vezes consecutivas, na Suécia, a representar Portugal no Nordic Game Discovery Contest, pelo Melhor Jogo Europeu.

Desde 2018, a escola tem vencido a fase nacional da competição, estando já certa a participação em 2020.

Actualmente, frequentam a licenciatura cerca de 200 jovens de ambos os sexos.

“Há muitas raparigas”, sublinha o coordenador, que explica que este curso não é exclusivo para programadores. Há quem prefira desenhar as personagens, modelá-las em 3D, ou trabalhar nas animações.

“Há pessoas de programação, de animação, de ilustração, de design, de arte e, por isso, as nossas cadeiras específicas são Matemática, Desenho ou Geometria Descritiva. Durante o curso, há muitas cadeiras de opção, para que cada um defina o seu próprio trajecto.”

É um trabalho multidisciplinar de equipa, que coloca em destaque a vocação de cada um para as artes, mecânica de jogo ou programação.

Carros e coelhinhos fofinhos com metralhadoras

André, Luís, e Tiago são todos alunos do terceiro ano da licenciatura, com especialização em artes. Sentados no Game Lab 4, uma das salas onde os alunos desenvolvem jogos e projectos, passam os dias rodeados pelo imaginário dos jogos digitais.

Todos os dias passam pela grande porta vermelha do laboratório onde, em letras a tinta preta, está escrito Press Play.

As paredes do piso inferior do Edifício D, da ESTG, estão forradas com iconografia em duas dimensões dos primórdios das consolas de videojogos: Super Mários e Luigis, cogumelos ou King Koopas, entre outras personagens.

Era todos, juram, adolescentes “normais” e não ficavam fechados em casa a jogar em frente ao computador ou consola de jogos.

“É normal que, após entrarmos no curso, fiquemos saturados de jogos. Com tantos trabalhos, não temos tempo para eles. Agora, passamos a maior parte do tempo a criá-los”, diz Tiago Silva, 20 anos, natural de Pombal.

Por estes dias, com a aproximação do segundo semestre do terceiro ano, os três começam a sentir a pressão de escolher entre fazer um estágio ou um mega-projecto.

No fim do primeiro ano de licenciatura, os estudantes devem elaborar um projecto; um jogo em 2D. No fim do segundo têm de fazer outro, desta vez, em 3D, e no final do terceiro ano ou fazem um mega-projecto ou um estágio num estúdio.

Além disso, os jogos têm de estar publicados na Google Play (Android), na Appstore (iOS) ou na plataforma itch.io.

“Quando chegam ao fim do curso, os alunos têm pelo menos três jogos publicados, têm currículo, experiência e portefólio”, explica Gustavo Reis.

Para todos, à excepção de Luís Marques, 20 anos, natural de Beja, a opção pelo projecto parece ser a mais natural.

Há dias, um professor desafiou-o a considerar a opção do estágio num estúdio de jogos digitais.

“Interessa-me o que poderei aprender lá. Estou focado na área do 3D, embora, ao longo do curso, tenha aprendido a fazer muitas outras coisas, ao longo do curso”, explica, adiantando que as ideias para jogos são muitas e que as costuma apontar para perceber se são exequíveis.

Na plataforma itch.io, conta já com quatro jogos, mas elege SOS Mission, um jogo de naves espaciais, como um dos seus favoritos.

Jogos gratuitos de alunos do Politécnico de Leiria
Veggies4MyHeart (Carlos Filipe, Marco Afonso, Vanda Freire, Tiago Duarte)
Keg War (Daniel Vicente, Fábio Pinto) 
Falling Asheep (Carlos Pedroso)
Pulcra Vermis (Vitaliy Davydovych)
Zorgapol (Hugo Silva, Bernardo Mónico e Wilson Santos)
Blodoffer (Bruna Gonçalves, Diogo Ferreira e Hugo Moreira)
Sphere-x (Ashley Prazeres, João Gomes e Ricardo Sousa)
Advanced Override (Alexandre Mendes, Gonçalo Morgado e Rui Ramos)
Fonte: Politécnico de Leiria

Tiago tem dois nessa plataforma indie e já participou em encontros Game Jam, onde os participantes são desafiados a criar um jogo, em 48 horas, a partir de um tema escolhido pela organização, e a apresentá-lo.

Os dois partilham a paternidade de Carcade Champions, um jogo de arcada, com carros, com vários mini-jogos, onde os jogadores têm vários carros à escolha e competem pelo maior número de pontos.

No caso de André Henriques Nogueira, 21 anos, natural de Leiria, foi o casamento “entre a arte e a multimédia” que o fez optar [LER_MAIS]pelo curso. Da sua mente, saiu Bunny Rage, um jogo onde o herói é um coelho fofinho e simpático que passa o tempo a matar inimigos de metralhadora em punho.

Pelo caminho, ganha super-poderes ou escudos, num cenário cada vez mais complicado. Estes jogos correm em Windows, são gratuitos e podem ser descarregados da plataforma.

O que é preciso para um sucesso Flappy Bird?

O Flappy Bird é um daqueles jogos básicos, banais, enfastiantes até, que não requerem grande esforço intelectual… pelo contrário.

Um pequeno pássaro luta para se manter a voar, enquanto se desvia de vários obstáculos. Foi – ainda é – o jogo mais descarregado de sempre das lojas online.

A dado momento, a popularidade era tanta que o seu criador, cansado de tantas atenções e por considerar que o seu jogo de contra-cultura se tinha transformado num produto de massas, o retirou durante algum tempo, o que fez com que houvesse quem vendesse, por pequenas fortunas, o telemóvel com o jogo instalado.

A resposta dos três a esta pergunta é: não fazemos ideia. “Se soubéssemos a fórmula… O sucesso não foi imediato e pode estar relacionado com o facto de os youtubers começarem a falar nele.”

Daqui a dez anos

Será que algum dos três, daqui a dez anos, estará aos comandos de uma editora como a EA ou Blizzard? A gargalhada, em resposta à pergunta, é colectiva e contagiante.

“Sou da área do Design e não diria que estarei a fazer jogos. Aprendemos uma vertente multimédia, que pode ser usado para filmes ou para outras coisas”, afirma Tiago.

André e Luís pegam-lhe na ideia e mencionam o audiovisual e uma empresa de Leiria, uma startup digital, que os inspira e que trabalha com Hollywood: a Sound Particles.

“Foi criada no Politécnico de Leiria”, dizem, com olhar sério. O trabalho como freelancer, dentro da área, não lhes desagrada, mas, como diz Luís, os “sonhos são muito grandes e vale a pena sonhar alto”.

O coordenador da licenciatura explica que, embora o curso tenha dado os primeiros passos apenas no final de 2014, conta já com alunos a trabalhar em alguns grandes estúdios nacionais, como a Fun Punch Games, editora que lançou o jogo Strikers Edge, que teve bastante atenção mediática há pouco tempo.

“Há até um aluno que está a trabalhar na Sensei, empresa que vai fazer concorrência à Amazon e que não é um estúdio, mas foram as competências aprendidas na licenciatura que lhe abriram as portas. Há ainda um grupo de alunos que está a formar o seu próprio estúdio ou a polir os seus jogos.”

Etiquetas: ESTGindie itch.ioJogos digitaisKeg Warslicenciatura em Jogos Digitais e MultimédiaMagicpolitécnico de LeiriaThe GatheringVeggies4myHeart
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