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Home Desporto

Jorge Jesus há 40 anos: rápido, elegante, perfeccionista e o treinador que ainda não era

Miguel Sampaio por Miguel Sampaio
Julho 24, 2020
em Desporto
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Jorge Jesus há 40 anos: rápido, elegante, perfeccionista e o treinador que ainda não era
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Na terça-feira deixou o Rio de Janeiro e regresso a Lisboa para assumir o Benfica e esta sexta-feira completará 66 anos de idade. Há quatro décadas, Jorge Jesus, o homem de quem se fala, era jogador da União de Leiria. Este semanário foi à procura de relatos dos tempos do rapaz que vivia nas margens do Lis. Bom rapaz, sério e, naturalmente, um treinador em potência.

Foi em 1979/80, durante a experiência original da União de Leiria na 1.ª Divisão. Na temporada anterior, mestre Mourinho Félix, pai de José Mourinho, havia colocado o clube no patamar mais alto do futebol português, mas quem orientou a equipa no escalão principal foi Fernando Peres, vindo do Juventude de Évora, da 2.ª Divisão. Do clube alentejano, o técnico levou para o Magalhães Pessoa um jogador “interessante”.

Jorge Jesus viria a regressar 25 anos depois às margens do Lis para treinar a União de Leiria, tendo sido mais feliz do que na experiência dentro das quatro linhas. Em 2005/06, substituiu José Gomes já com a época em andamento e levou a equipa ao sétimo lugar na 1.ª Liga. Do plantel faziam parte Fernando Prass, Costinha, Laranjeiro, Kata, João Paulo, Tixier, Harison, Alhandra, Maciel, Paulo César e Ferreira, entre outros.

Jorge Jesus chegou a Leiria com 26 anos e já sem grandes chances de fazer o percurso com que sonhara. Ainda fez uma carreira boa, mas não com a bitola que aspirava quando saiu da camadas jovens do Sporting, clube pelo qual acabou por não fazer mais do que 12 jogos, ainda bastante jovem.

No entanto, a paixão sempre superou a desilusão e nunca permitiu que a devoção baixasse de nível. Mesmo em clubes de menor nomeada, como a União de Leiria, o Juventude de Évora, o Olhanense ou o Peniche.

“No último jogo que o Jorge fez no Sporting, em 1975/76, entrou a substituir-me”, recorda Fernando Tomé, que viria a reencontrar JJ nas margens do Lis, quatro anos volvidos. Só tem a dizer bem do antigo colega.

“Na União, aquilo que fazia era ser o segundo treinador dentro do campo. Interpretava o que o treinador dizia e levava a toda a equipa”, sublinha o antigo internacional português que jogou duas temporadas com o símbolo do castelo ao peito.

A época foi difícil. A União de Leiria andou sempre perto dos lugares de despromoção e a sentença foi dada à penúltima jornada, frente ao Belenenses, já Tomé tinha substituído Peres no comando da equipa. Ainda assim, Jorge Jesus sempre se mostrou “muito profissional”, sério” e “interessado pelas questões tácticas”.

“Teve um grande mestre, o senhor Manuel de Oliveira. Entendia bem o que os treinadores lhe diziam e dentro de campo já mostrava que era um treinador em potência”, reconhece Fernando Tomé, que compara Jesus a Bruno Fernandes. “Não só joga, como apoia e orienta os colegas. Sente que necessita de fazer isso.”

JJ alinhava a ala direito. “Era rápido“ e “muito elegante a jogar à bola”. “Gostava muito de fazer as coisas na perfeição, só que no futebol a perfeição não existe”, explica Fernando Tomé. “Ao contrário do que as pessoas possam pensar”, o novo treinador do Benfica era “um rapaz simples, mas extrovertido e brincalhão”.

[LER_MAIS]Apesar da pinta de vocalista de uma banda de rock – “era o estilo dele” – não se metia em namoricos, assegura o antigo colega. “Morava no Bairro de Jericó, com o Miguel Quaresma”, frequentava a esplanada do jardim e fazia a maioria das refeições no restaurante Luís, “ao pé do mercado”.

“Já tinha a sua personalidade, parecida com a actual” e com os pecadilhos de qualquer treinador. “Quando ganha excede-se, quando perde o discurso já custa mais a sair. Com a entrega que tem, por vezes dá a sensação que ferve em pouca água, mas não. É uma joia de rapaz.”

Os anos passam, mas JJ continua a perseguir a perfeição, como se pôde perceber nos últimos tempos, no Flamengo. “Vê-se que continua altamente interessado na evolução táctica que existe e tenta introduzi-la na sua equipa. Aproveita o que os jogadores tinham de bons e sabe adaptá-los ao sistema que pretende. Foi estrondoso chegar ao país do futebol, ser mal recebido e naquele espaço de tempo conseguir aqueles títulos todos. Foi uma grande confusão.” E no Benfica, como será?

Etiquetas: fernando toméJorge JesusUnião de Leiria
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