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Home Desporto

Jorge Jesus já era rei em Leiria e “nas tácticas dava nó a todos”

Miguel Sampaio por Miguel Sampaio
Novembro 19, 2019
em Desporto
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Jorge Jesus já era rei em Leiria e “nas tácticas dava nó a todos”
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Maciel teve uma boa escola em Leiria. Teve como técnicos José Mourinho, primeiro, e depois Jorge Jesus, que agora se prepara para contrariar os preconceitos com que foi recebido do outro lado do Atlântico e conquistar o Brasileirão.

Com a vitória sobre o Grêmio de Porto Alegre está a dois pontos de isso acontecer e o antigo avançado brasileiro não está surpreendido com o sucesso. “Era muito disciplinador e perfeccionista, dedicado e muito inteligente em suas estratégias. Tacticamente, se não for o melhor, está, com certeza, entre os cinco melhores do Mundo.” 

Em declarações ao JORNAL DE LEIRIA, recordou o golpe de asa, mas também a exigência do actual treinador do Flamengo, com quem trabalhou no Magalhães Pessoa em 2005/06. “Não aceitava que os jogadores errassem durante o jogo aquilo que tinha sido treinado diariamente, até porque fazia muitas repetições.”

“Também não admitia indisciplina dos atletas ou que colocassem o dedo nos seus trabalhos, mas deixava o jogador à-vontade dentro do campo e a equipa jogava um belo futebol”, recorda o brasileiro que, naquela época, foi o futebolista mais utilizado da União de Leiria. Na 1.ª Liga somou 31 jogos, 2.777 minutos e seis golos. 

“O cara já era fera em clubes pequenos e nas tácticas dava nó a todos.” Também sabia retirar o melhor de cada jogador. “O Harison chegou do Ponte Preta para jogar como médio criativo, mas não passava a bola. Jorge Jesus parou o treino e perguntou-lhe se pensava que era o Zico (risos). Disse-lhe: ‘a partir de hoje vais jogar a volante (trinco) e só dás dois toques na bola’. Acabou por encontrar a melhor posição para o Harison jogar…”

[LER_MAIS]Apesar de não ter sido uma primeira opção de Jorge Jesus naquela temporada – fez 13 jogos e 613 minutos – Kata vê o técnico da margem Sul como uma “referência” no percurso que teve no mundo da bola. “Sabíamos o que fazer. Nos treinos, havia muitas repetições em função da bola e do adversário. Tínhamos sempre linhas de passe. É o que todos os treinadores tentam, mas poucos conseguem. Meter em prática não é nada fácil.” 

Jesus é muito bom e sabe-o. “É vaidoso”, anui Kata. “Dizia que o que fazíamos nos treinos dele nunca mais iríamos fazer na vida. E o pior é que é verdade! Nunca mais fiz nada igual”, explica o antigo treinador do Fátima e da União de Leiria. Por outro lado, “berrava muito com os futebolistas” nos treinos, mas sobretudo nos jogos. “Jorge Jesus é o único treinador com quem cheguei a ter pesadelos”, admite o antigo trinco.

“Era muito impulsivo e ‘rebentava’ com os jogadores. Uma vez fiz um mau passe e ele disse que aquilo nem na 5.ª Divisão. Tocava na ferida e não deixava passar nada.” No entanto, o facto de não deixar nada ao acaso acabava por jogar a favor do rendimento dos atletas, que ganhavam uma almofada de conforto na hora de jogar. “Ao contrário de José Mourinho, Jesus não te ilude que és o melhor do Mundo. Estás no campo com o adversário bem estudado e de tal maneira confortável que jogas o dobro.” Goste-se ou não do estilo, o homem tem sucesso. E no Brasil até pode ser campeão já este domingo.

Jesus chegou a Leiria já com a temporada a decorrer, depois de José Gomes conseguir apenas dois pontos em seis partidas, e arrancou logo com vitórias com o Paços de Ferreira (3-0), em Coimbra (1-3) e com o Gil Vicente (3-0).  A primeira derrota surgiu com o Sporting, em Alvalade (2-1) e União de Leiria viria a terminar a temporada 2005/06 no sétimo lugar. 

“O José Gomes não era mau, o Jorge Jesus é que era muito bom”, sublinha Kata. Já Jorge Jesus rumaria ao Belenenses onde, na época seguinte, foi quinto classificado. Já na altura, sem passar pelos grandes, era bem pago. “Somos um clube pobre, humilde e queremos continuar com os ordenados em dia. Não podemos pagar vencimentos elevadíssimos só para o manter cá”, assumiu na altura João Bartolomeu. 

Etiquetas: flamengoJorge JesusUnião de Leiria
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