É considerado um caso pioneiro a nível nacional.
O Lar da Felicidade, das Meirinhas (Pombal), tem quase concluída uma espécie de “pequeno bairro”, com várias unidades habitacionais independentes des- tinadas a famílias, pessoas idosas, pessoas com deficiência e outras, em situação de vulnerabilidade social.
“Situadas junto ao edíficio desta Estrutura Residencial Para Idosos (ERPI), o utente mantém a sua independência e está livre para continuar a tratar de toda a sua vida normal no exterior, mas usufrui de todos os serviços de [LER_MAIS]uma estrutura residencial e das várias mais-valias que são asseguradas pela instituição. É o caso do tratamento da roupa, da alimentação ou da limpeza habitacional, entre outras”, explica Cristina Ribeiro.
O apoio nocturno prestado pelo lar, acredita a directora da instituição, é um dos trunfos deste modelo, já que se trata de um serviço que dá mais garantias e paz de espírito a quem ocupar as novas casas.
Estimulação das capacidades
Este novo modelo de alojamento em ERPI tem como fim a “estimulação e potenciamento das capa- cidades das pessoas e famílias na definição de um plano de acção de base comunitária que permita a sua convivência e partilha de interesses”.
As novas habitações modelares têm capacidade para 17 utentes e oferecem alojamento em seis unidades com tipologia T1, um T0 e um T2.
O primeiro financiamento solicitado no concurso no valor de cerca de 600 mil euros para a criação de habitação colaborativa já foi aprovado o que possibilitou a aquisição de oito módulos habitacionais e mais um polivalente.
“Serão entregues em Novembro”, diz Cristina Ribeiro.
A responsável adianta que, há duas semanas, lançado um novo concurso com um valor superior a 260 mil euros para a criação das infra-estruturas necessárias para receber os módulos: fundações, água, electricidade e arruamentos.
“A abertura desta nova valência do Lar da Felicidade está prevista para o início do ano que vem, mas está dependente dos licenciamentos e da Segurança Social”, prevê a directora.