Chegou a Leiria na viragem do século e a curiosidade movimentava clientes de todas as idades. Viveu, como outras actividades, um período difícil resultado da pandemia. Hoje, volvidos 24 anos, o negócio do Laserquest – Centro de Aventura recupera o dinamismo de outrora.
A responsabilidade é, em grande parte, das empresas que promovem iniciativas de team building e que vêem nesta actividade a fórmula ideal para fomentar o espírito de grupo e a descontracção entre os seus colaboradores.
Manuel Lopes começou por ser apenas o proprietário de um armazém situado em Santa Eufémia, que[LER_MAIS] dois emigrantes em França arrendaram para arrancar com uma actividade inovadora na região, e que já fazia furor noutros pontos do mundo. Num ambiente de iluminação reduzida e de sons futuristas, com vários esconderijos, uma equipa tentava derrotar a adversária, atingindo-a através de equipamento laser.
Depois dos primeiros anos e do boom inicial, foi difícil aos empresários rentabilizar o avultado investimento que tinham realizado naquele equipamento e Manuel Lopes acabou por se inteirar sobre a actividade e aceitou prosseguir com o negócio. “A Covid-19 afectou severamente estes espaços”, realça o responsável pelo Laserquest, sublinhando que foram muitos aqueles que fecharam nesse período. “Só nos Estados Unidos foram perto de 25.”
Em Portugal, os seguros e os impostos elevados também não facilitam, acrescenta Manuel Lopes.
Mas o proprietário foi resiliente e já em 2023 fez obras na estrutura, tornando-a “mais agradável e mais acolhedora”. Mais recentemente, os bons ventos voltaram a soprar. Várias empresas da região estão a apostar no Laserquest como forma de team building, devolvendo a dinâmica ao negócio. “Já recebemos grupos de 70 ou 80 pessoas”, contabiliza Manuel Lopes. São cativados pelo “movimento físico” e “adrenalina positiva”, conseguidos neste espaço indoor de 500 metros quadrados, de dois níveis, pejados de esconderijos e rampas.