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“Toda a literatura é viagem”, escreve José Luís Peixoto no texto de apresentação do festival, que se realiza em Óbidos nos dias 13 a 16 de Fevereiro, com pontes que ligam Portugal e o exterior.
O programa que é hoje inaugurado inclui feira do livro, lançamentos, exposições, actividades para escolas, cinema, sessões de narração de histórias, concertos e várias conversas com escritores, entre outras iniciativas.
Gonçalo M. Tavares, Dulce Maria Cardoso, Bruno Vieira Amaral, José Riço Direitinho e Anabela Mota Ribeiro são alguns dos autores que vão estar no 12.º Latitudes – Literatura e Viajantes, de que José Luís Peixoto é curador.
O cruzamento de geografias e a troca de ideias e experiências de diferentes países marcam a edição de 2025, em que também participam Isabel Lucas, Joana Bértholo, Daniella Zuppo e Judite Canha Fernandes.
No arranque, esta quinta-feira, o primeiro a reunir-se com leitores é David Machado, que no mais recente romance, Os Dias do Ruído, reflecte sobre as redes online e os novos lugares onde nos encontramos.
Até domingo, o festival oferece percursos através do território do concelho de Óbidos e, diariamente, um encontro às cegas com um livro na Casa José Saramago – Biblioteca Municipal.
No total, estão anunciadas cinco exposições, entre elas, Rostos de Camões, de João Francisco Vilhena, e Retratos Contados de Ruy de Carvalho, com curadoria de Nélson Mateus.
Outro destaque é a apresentação do projecto e da programação Rio de Janeiro – Capital Mundial do Livro 2025. No Latitudes, cabem ainda oficinas para todas as idades e um espectáculo de teatro de marionetas, Caminho do Burro, pelo Historioscópio.
