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Home Economia

Lavandarias self-service, o negócio que tem na chuva o maior aliado

Raquel de Sousa Silva por Raquel de Sousa Silva
Fevereiro 29, 2020
em Economia
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Lavandarias self-service, o negócio que tem na chuva o maior aliado
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Um negócio que vive da chuva e que tem nas varandas um dos seus inimigos. Ricardo Pinheiro, proprietário da Laundry Club, na Guimarota, fala desta forma de um dos constrangimentos das lavandarias self-service, conceito que se tem expandido na região, com a abertura de novos espaços. “Abrem, mas também fecham. O mercado está saturado”, garante.

Na sua lavandaria, a secagem é o serviço mais utilizado. “Secar roupa em casa fica caríssimo. E nem toda a gente tem máquina de secar”, constata. O espaço que tem na cidade de Leiria abriu em 2016. Ricardo Pinheiro diz não registar um grande aumento da procura ao longo destes anos.

“Os portugueses são conservadores. O conceito de lavandaria self-service não está ainda muito enraizado por cá”. Ao contrário do que acontece nas grandes cidades, onde os prédios não têm varandas, lá está. Visto que o investimento inicial “é grande, de pelo menos 60 mil euros”, este “não é um negócio milionário”, frisa.

Ricardo Pinheiro resolveu entrar no ramo porque queria ter um negócio próprio, complementar à sua actividade profissional, que pudesse ser um “suporte financeiro”, mas que não lhe ocupasse todo o tempo. Sublinha, contudo, que “não funciona em auto-gestão”. É preciso acompanhar a actividade, até porque “as despesas fixas são grandes”.

Tem quase cinco anos e tem vindo a crescer. A Entrilav, na Marinha Grande, junto à Clinigrande, iniciou actividade com cinco máquinas, tem agora 12 (seis de lavar e outras tantas de secar). Os proprietários, que têm outras actividades profissionais, apostaram nesta área por entenderem que na altura não havia muita oferta.

[LER_MAIS] No Inverno a secagem é o serviço mais procurado. De modo geral, quem se desloca ao local para lavar roupa também a seca. “Isto não é o negócio de ir só buscar o dinheiro ao fim do dia. Não é a galinha dos ovos de ouro. Temos de estar sempre disponíveis. E os custos fixos são grandes, tal como o investimento inicial”, diz a proprietária.

O mercado começa a “ficar saturado” de espaços “praticamente iguais”, entende, adiantando que no caso da sua lavandaria não se sentiu quebra na procura, apesar de já este ano terem aberto mais duas na Marinha Grande.

“Temos até fidelizado clientes, dada a qualidade do nosso serviço e dos nossos produtos”, diz a proprietária, lamentando que muitos dos novos espaços abram a poucos metros dos que já estão a funcionar.

A Lavacoop é uma das lavandarias que abriram este mês na cidade vidreira. Instalada na cooperativa, tem três máquinas de lavar, de diferentes tamanhos, e duas de secar, resultado de um investimento na casa dos 65 mil euros.

“Pareceu-nos um negócio interessante. As pessoas precisam destes serviços”, diz Paulo Tojeira, que acrescenta que a lavandaria permitirá ainda “complementar as reformas, baixas” que ele e a esposa deverão ter quando se reformarem da actividade de professores.

“Há cada vez mais procura por estes serviços. Há muitos estrangeiros que vivem em quartos arrendados e não têm condições para lavar e secar roupa”. Além deste público, também outro tipo de clientes procuram as lavandarias, onde por exemplo é possível lavar peças grandes, como tapetes ou edredões a preços acessíveis. E a secagem de roupa é igualmente muito procurada, aponta.

Na Marinha Grande há já pelo menos cinco lavandarias self-service, mas Paulo Tojeira acredita que “há lugar para todas”, porque o mercado “está a crescer”. Esta lavandaria integra a rede Wash Station, marca de que é proprietária a Kitsec, especialista em equipamentos para lavandarias.

A empresa de Leiria é representante exclusiva para Portugal dos equipamentos Krebe Tippo (para lavandarias e engomadorias). A sua actividade inclui ainda a instalação de equipamentos e a assistência técnica, bem como a venda de produtos.

A rede Wash Station conta actualmente com 112 lavandarias espalhadas pelo País, dez delas da Kitsec e as restantes de parceiros. “É um negócio que continua a crescer, mas há muita concorrência”, aponta Nelson Caçador, comercial da empresa, que entretanto desenvolveu uma central de pagamentos para as lavandarias self-service, que já foi aplicada em 25 lavandarias e exportada para a Bélgica.

Os números

4

os preços variam consoante a lavandaria, e ficam mais acessíveis com cartão de fidelização, mas lavar uma máquina de oito quilos de roupa fica à volta dos quatro euros, preço que na maioria das vezes incluiu detergente, amaciador e higienizante

 

1,50

também no caso da secagem os preços variam consoante o espaço e o ciclo. Na maior parte dos casos, 15 minutos custam 1,50 euros, sem cartão

 

Esta central permite aos donos das lavandarias o acesso a dados em tempo real, possibilitando uma melhor gestão do negócio. “É a única que dá para instalar programa de facturação e emite factura na hora”. Do lado dos clientes, permite a instalação de uma app no smartphone, para fazer o pagamento dos serviços.

Ligado à actividade das limpezas há 27 anos, Vítor Arneiro abriu a Clean Laundry há três, nos Parceiros. “Pediam-nos para lavar toalhas e lençóis, pelo que fazia todo o sentido abrir a lavandaria”, conta. Na altura não havia nenhuma na urbanização Santa Clara, cenário que se mantém.

A procura pelo serviço de lavagens “é mais regular”, o uso das máquinas de secar regista “grande afluência no Inverno”. O empresário tem vindo a apostar também neste tipo de serviços em prédios residenciais, instalando equipamentos para uso comum dos moradores.

A Enjoy Wash está instalada na Quinta da Gordalina, Leiria, desde 2015. Susana Ferreira queria abrir um negócio próprio, surgiu a oportunidade e resolveu agarrá-la, apesar de o investimento inicial ser “muito grande”. De então para cá a concorrência tem crescido. “É cada vez mais, e desleal”.

Apesar de ainda notar “alguma resistência”, constata que ao longo dos anos as pessoas têm vindo a aderir ao conceito. Os clientes são de todos os tipos. Tanto há os que se deslocam semanalmente à lavandaria para lavar roupa – “fazem bem as contas e percebem que compensa” – como os que só recorrem a ela para lavar peças grandes, como ainda os que apenas usam os secadores, que nos dias de chuva “não páram”.

Etiquetas: economialavandariaLeiriaMarinha Grandesecar
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