Leca Portugal celebra sustentabilidade em Dia Aberto

A Leca Portugal, empresa do Grupo Leca International, detido pela Saint-Gobain, celebrou o seu Dia Aberto, no dia 8 de Outubro, sob a égide da sustentabilidade.

A empresa sediada no Avelar, concelho de Ansião, anunciou o seu plano para terminar a dependência do carvão e sua substituição por biomassa e deu ainda a conhecer o seu novo parque solar e intervenção na comunidade.

A Leca instalou 1200 painéis solares fotovoltaicos com um potencial de produção de 1 MWh, o suficiente para fornecer electricidade a mil famílias.

“A electricidade produzida a partir do sol é utilizada em todos os tipos de consumos eléctricos da empresa; equipamentos simples ou máquinas de britagem”, explica Gil Veloso, da Renováveis de Portugal – RenergyBC, que instalou os equipamentos.

O técnico sublinha que se trata de um investimento que terá um retorno relativamente rápido e satisfazerá entre 30 a 40% das necessidades da Leca. Kim Rosenbom, director de Business Development and Sustainability, da Leca International, revela que há um plano de sustentabilidade em todas em empresas do Grupo Saint-Gobain designado Next Step, destinado a melhorar os processos, os produtos e o emprego de biomassa como fonte de energia alternativa. “Essa utilização depende daquilo que está disponível localmente.

No Norte, temos uma fábrica que está a empregar óleos vegetais”, exemplifica. Se correr conforme o plano, em 2025, não haverá qualquer consumo de carvão na Leca Portugal ou nas restantes unidades europeias do grupo.

Para 2023, Rosenbom prevê um forte impacto da guerra na Ucrânia na construção, verificando-se já sinais, com obras adiadas e recalculadas.

“Prevemos um abrandamento de 15 a 20% no mercado da construção, especialmente, na área de edificação de imóveis, mas menos nas infraestruturas.”

Em 2020, a Leca Portugal celebrou 50 anos no nosso País e, este ano, a festa, adiada pela pandemia tocou outras dimensões da sustentabilidade, como explica Cristina Freire.A directora fabril da Leca Portugal, aponta a parte social e o papel da empresa na comunidade.

“Nos últimos três anos, estivemos envolvidos na iniciativa Nós e (A)Vós, com outras empresas, com a Escola Tecnológica e Profissional de Sicó e com a Junta de Freguesia do Avelar”, diz, sublinhando o apoio económico prestado e o papel dos voluntários da firma.

“Preocupamo-nos com os nossos colaboradores, temos regalias sociais extra, que não estão previstas nos contratos colectivos de trabalho, temos planos poupança-reforma e seguros de saúde para os trabalhadores, que são extensivos à família”, ilustra.