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A Flixbus, empresa rodoviária que iniciou em Setembro a primeira ligação de longa distância, entre Lisboa e Porto, em autocarro 100% eléctrico, diz que as autarquias e o Estado não estão a levar a sério a descarbonização dos transportes, promovendo terminais preparados para o carregamento de expressos de longa distância.
Em declarações, na semana passada, ao jornal online Eco, Pablo Pastega, vice-presidente na Flixbus para a Europa Ocidental, lamentou que as limitações da rede de carregamento não permitam pensar num alargamento da frota, para lá de mais dois ou três autocarros, mas apontou uma excepção no panorama nacional: o futuro terminal rodoviário de Leiria cujos planos incluem postos de carregamento eléctricos.
Esta obra custará 2,2 milhões de euros e estará concluída em Agosto do ano que vem.
“Leiria será a primeira cidade a disponibilizar esta infra-estrutura, já a partir de 2025”, disse.
O autocarro eléctrico de longo curso da Flixbus foi fabricado pela chinesa Yutong e apresenta uma autonomia de 400 quilómetros.
Realiza duas viagens por dia em cada sentido, sete dias por semana. O carregamento, no final de cada viagem demora, em média, duas horas e 45 minutos a passar dos 20 aos 100% de capacidade.
