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O indeferimento de duas candidaturas apresentadas pelo Centro Hospitalar de Leiria (CHL), uma das quais previa a criação de cuidados paliativos, valência que não tem qualquer resposta no distrito, levou a Assembleia Municipal (AM) de Leiria a aprovar uma moção protesta contra esta “marginalização”.
No documento, aprovado por unanimidade, é ainda pedido que, “no mais breve espaço de tempo “, seja feita a reafectação destas verbas que, “sem critério e com injustiça foram retiradas” ao CHL.
A moção, apresentada pela bancada do PS, exorta ainda o ministro da Saúde a pôr “cobro à atitude do presidente da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), bem como de outros serviços da administração central que, na área da saúde, têm sistematicamente vindo a prejudicar o distrito de Leiria e a sua população”.
Em causa está, tal com o JORNAL DE LEIRIA noticio, o indeferimento de dois dos três projectos apresentados pelo CHL a fundos comunitários para a área da saúde. Do total de 20 milhões de euros que havia para distribuir pelas unidades da região, o CHL ficou apenas com 513 mil euros (2,5% do montante global), destinados à instalação de um equipamento de tomografia computorizada (TAC).
Sem qualquer apoio, ficou a criação de uma unidade de cuidados paliativos no hospital de Alcobaça e a remodelação do Serviço de Medicina Física e Reabilitação do Hospital de Santo André (HSA), em Leiria.
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