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Home Opinião

Leiria uma Capital de Poesia

Paulo José Costa, psicólogo clínico por Paulo José Costa, psicólogo clínico
Março 1, 2019
em Opinião
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Leiria uma Capital de Poesia
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Ousar é um verbo que pressupõe sempre algum risco. E isso é mais do que não temer a audácia que permite alcançar algo determinante, no acto de conquistar o ânimo que em nós assume elevação substancial.

Neste plano, trazer a público um conjunto de iniciativas e acções programadas em que a poesia serve de móbil e senha, é assumir o arrojo que enaltece o legado poético que reside na cidade de Leiria, pelo menos desde que o rei trovador compôs as suas cantigas de amor e amizade, récitas destinadas a relevar essas virtudes na corte, sempre imbuído de destemor, intrepidez e valentia.

Além do entretenimento, a poesia é transformação, afoiteza e desassombro.

Um fôlego misterioso e insolente, que para alguns assume uma espécie de tom encantatório, mas para outros contém uma função salvífica. E o verso ganha vida na expressão narrativa de outras artes, conferindo aos vocábulos a respiração e o sincretismo que os sentidos acolhem e que a alma pressente, indelevelmente.

A música, a declamação, a dança, a pintura, o teatro, a fotografia, o património, a história, a cidadania, a interactividade, o vídeo/documentário ou o cinema servem-se da palavra para gerar arrebatamento, enlevo, fascínio.

Num formato inédito em Portugal, será possível edificar pela terceira edição consecutiva, com um carácter bianual desde 2015 (no presente ano, de 20 a 24 de Março), uma autêntica ronda (na genuína acepção do termo).

E tal possibilitará a quem se atreva a cirandar pelas ruas, vogar com os versos pela Praça, entrar de rompante na Livraria, no Museu, na Biblioteca, na Casa do Celeiro, no Moinho do Papel, na Igreja da Misericórdia, ingressando com uma chave de palavras na Prisão, indo ao Politécnico, ao Bairro, alojando-se no Hostel, bebendo café na Esplanada, sorvendo um copo no Bar, escrevendo e lendo na Escola, auscultando a prescrição na consulta do Hospital, ou reavivando o pensamento na Casa de Repouso,  [LER_MAIS] permitindo a todos a adopção livre do acto genuíno de inspirar e expirar Poesia.

E tudo isto, é como quem diz, o entoar de vocábulos em toda a parte, embrenhado-se na lividez do espanto, arreigando-se na proximidade e na distância da poética, que adornará de modo singular uma cidade que é capital de generosidade e abnegação, empenhada na façanha de comprovar ao mundo que é berço e habitáculo de gente unida, com destemor, em prol de um despretensioso móbil literário, mas também de uma moção cívica.

Rodrigues Lobo, Eça, Torga, Lopes Vieira, Acácio de Paiva, Marques da Cruz, Rodrigues Cordeiro e tantos outros poetas que se arrebataram por Leiria, plasmando-a nos seus escritos e obras, talvez não soubessem que um dia no futuro, hoje bem presente, esta multiplicidade de conteúdos, formas lídimas e expressões criativas, eclodindo das suas germinações líricas, noutros géneros, demais estruturas,movimentos e interlúdios, assumiriam a dimensão temática, eclética e envolvente que se avizinham.

A Ronda Poética 2019 é já um esteio firme e uma página inapagável na geografia cultural do nosso País, pelo que é imperioso que compareçam às inúmeras e tão exclusivas acções que se perspectivam.

O equilíbrio entre o verso e o reverso, no seu binómio concreto-subjectivo, extravasa a mera superficialidade e rotina, movendo-nos para um ousado mistério, lugar que a Poesia afirma, mais do que qualquer outra dimensão, que se aloja na permanência de cada um.

E o deslumbre é uma porta entreaberta à alegria, numa rima consonante, ousadamente singular.

*Psicólogo clínico

Etiquetas: opiniãoPaulo Costa
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