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Home Economia

Lena Construções com menos negócios e mais prejuízos

Raquel de Sousa Silva por Raquel de Sousa Silva
Dezembro 6, 2018
em Economia
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Lena Construções com menos negócios e mais prejuízos
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Chegou a ter mais de 300 empresas e a registar um volume de negócios total próximo dos 500 milhões de euros. Agora, o Grupo NOV (antigo Grupo Lena) conta com menos de 100 empresas e a facturação total não deverá atingir os 200 milhões de euros. Queda “exclusivamente justificada” pela performance da Lena Engenharia e Construções (LEC).

Esta empresa (que em 2019 passará a designar-se NOV Construções), obteve no ano passado um volume de negócios de 30,9 milhões de euros, montante que traduz uma quebra de 79% face aos 150 milhões de 2016. Resultados que a fizeram descer de primeira para 49.ª no ranking das 250 maiores empresas do distrito divulgado na semana passada pelo JORNAL DE LEIRIA.

Os prejuízos agravaram-se em quase 32%, passando de 13 para mais de 17 milhões de euros. Os resultados de 2018 ainda não estão fechados, mas “serão basicamente iguais” aos do ano transacto, admite Joaquim Paulo Conceição, lembrando que “não mudou nada”.

A reestrutruração financeira da área da construção continua por fazer, “não há obras públicas em Portugal” e a situação na Venezuela e na Argélia, países onde a empresa tem forte presença, também não mudou.

E são precisamente estes três factores que explicam os resultados da LEC. O presidente da Comissão Executiva do grupo conta que há quatro anos que este tenta fechar com os bancos a reestruturação financeira da área das construções (nas outras áreas de negócio está concluída). Tal não foi ainda possível (ver entrevista aqui), “o que significa que desde 2016 estamos sem conseguir garantias bancárias”.

“Não há negócio das construções sem garantias bancárias”, frisa o CEO. Logo à cabeça, são necessárias para ir a concurso. E depois para garantir a execução da obra. Tanto para trabalhar em Portugal como na Argélia, a empresa precisa de garantias emitidas por bancos portugueses.

“Estamos travados desde 2016. Este foi um constrangimento brutal, impediu-nos de progredir num dos nossos principais mercados, a Argélia, onde reduzimos actividade de 16 obras para as cinco que temos hoje em curso. Foi impossível continuar essas obras porque não tivemos garantias técnicas bancárias”.

Joaquim Paulo Conceição acredita que será possível fechar acordo para a reestruturação ainda este mês, o que permitirá à empresa avançar com as obras que tem em carteira, em Portugal e lá fora, e que ascendem a mil milhões de euros. “São contratos que estão assinados. A fazermos uma facturação de 200 milhões por ano teremos actividade para cinco anos”.

Sem garantias, como é que a LEC conseguiu trabalhar em Portugal, onde tem facturado entre dez e 15 milhões de euros? “Tivemos de arranjar dinheiro para fazer depósitos de caução em vez de garantias bancárias. Se é difícil arranjá-las, ainda mais difícil foi conseguir o dinheiro, mas o facto é que o arranjámos. E lá fomos sobrevivendo até agora, porque era suposto estarmos mortos”.

Outro factor que explica a queda da actividade da empresa de construções é a situação em alguns dos mercados onde tinha forte presença, como Angola e Venezuela. “Devido à descida do preço do petróleo, deixaram de entrar divisas nesses países, que deixaram de pagar as obras feitas e em curso, e não lançaram novos concursos”.

Naquele país sul-americano, no âmbito do projecto Mission Vivienda, a LEC entregou no ano passado 600 casas, este ano espera entregar outras tantas, apesar de o estado venezuelano lhe dever 80 milhões de dólares.

“Não abandonámos o projecto, vamos trabalhando, com os pagamentos que nos vão fazendo em moeda local. O último que recebemos referente à dívida em dólares foi relativo a um auto de 2013”, explica o presidente da Comissão Executiva.

“Levámos mais de 200 empresas para a Venezuela, 100 estiveram connosco no terreno e algumas delas estão vivas hoje por isso. O Estado venezuelano deve-nos 80 milhões, mas acho que não devemos sequer dois milhões aos nossos fornecedores”, diz Joaquim Paulo Conceição, adiantando que a LEC também não tem dívidas aos trabalhadores, nem ao Fisco ou Segurança Social.

 [LER_MAIS] É também o facto de a reestruturação financeira não estar fechada que explica os resultados líquidos negativos, que se agravaram em quase 32%. A dívida da área das construções – 300 milhões de euros – continua assim a pagar taxas de juro elevadas.

“Quando o volume de negócios cai muito e a dívida se mantém ao mesmo nível, sem que os juros baixem, a função financeira tem este efeito”. Com a reestruturação da dívida, a taxa de juro média passará a ser “bastante mais baixa”.

“A grande responsabilidade dos resultados negativos é da função financeira, por esta via dos juros, mas também devido às desvalorizações cambiais”, diz o gestor, lembrando que a moeda argelina, por exemplo, desvalorizou 40%. “Mais de 50% do resultado negativo tem a ver com menos-valias cambiais resultantes das desvalorizações”.

“Estamos vivos porque somos um grupo. Com uma área deficitária como as construções, e não tendo bancos nem garantias bancárias, que desapareceram, houve sectores, como o ambiente, que contribuíram para compensar a queda das construções”, explica o CEO.

A expectativa deste responsável é que o ano que vem seja de “turnaround”. Espera uma “descida muito grande da dívida”, a reestruturação da remanescente e diz que haverá igualmente uma aposta na procura de “soluções que não passem pela dependência excessiva de financiamento externo” e pelas “oscilações de vontades” das instituições bancárias.

Como? “Por exemplo com a emissão de obrigações ou de papel comercial”. Afastada não está, igualmente, a possibilidade de cotação em Bolsa a médio prazo, intenção que chegou a ser anunciada antes da crise e nunca se concretizou.

Etiquetas: construçõeseconomiagrupo novlena
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