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Home Opinião

Letras | António Torrado – um grande contador de histórias

Graça Sampaio, professora por Graça Sampaio, professora
Julho 23, 2021
em Opinião
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Lamentavelmente, pouco ou nada se falou do desaparecimento do grande escritor de literatura infantil António Torrado que aconteceu no passado mês de junho.

Talvez por ter coincidido com a morte de um conhecido jogador de futebol à qual – nada contra o senhor, naturalmente – teve de ser dada a projeção que aquele entretenimento de massas exige.

António Torrado (1939 – 2021) autor de mais de uma centena de obras literárias, em particular para a infância, licenciado em Filosofia, professor do ensino secundário, cedo foi afastado do ensino por questões políticas.

Dedicou-se à atividade jornalística, tendo dirigido o suplemento infantil «Moinho de Vento» do jornal A Capital desde 1968 a 1972.

Simultaneamente fundou um estabelecimento de ensino infantil e primário privado que recebeu do Ministério da Educação o estatuto de escola-piloto no âmbito do Movimento da Escola Moderna.

Foi sócio fundador e membro da direção da cooperativa Ludus (1967) que, até à sua extinção compulsiva em 1972, contou com a participação de artistas, escritores, bibliotecários e educadores e cuja atividade se prendia com a promoção do livro e da leitura.

Nomes como Sophia de Mello Breyner, Matilde Rosa Araújo, Ricardo Alberty, Ilse Losa, Irene Lisboa, Maria Luísa Dacosta, Odette Saint-Maurice, Patrícia Joyce, Alves Redol, Maria Isabel Mendonça Soares, Alice Gomes, Manuel Ferreira, Mário Castrim, Maria Rosa Colaço, Luísa Ducla Soares, Maria Alberta Menéres ou Manuel António Pina ficaram associados a esta cooperativa. 

Em junho de 74, ingressou na Direção de Programas da RTP onde foi nomeado Chefe do Departamento dos Programas Infantis. Esteve ainda ligado à produção da Rua Sésamo. 

Foi cofundador da Associação Portuguesa de Escritores, do Instituto de Apoio à Criança e da Sociedade Portuguesa de Autores.

Deu aulas de Literatura Infantil, regeu a cadeira de Escrita Dramatúrgica na Escola Superior de Teatro e Cinema e coordenou o curso de Expressão Poética e Narrativa do antigo Centro Artístico Infantil da Fundação Gulbenkian. 

É reconhecido como figura de referência na literatura infantojuvenil portuguesa devido à extensão, qualidade e diversidade da sua obra. Obra que conta com títulos que abrangem as histórias originais, recriações de histórias tradicionais, recolha de rimas infantis, produção de peças de teatro, poesia de autor.

Colaborou em antologias de poesia, escrita de ficção e na edição de livros escolares.

Não obstante versar os vários géneros: narrativo, lírico e dramático, é o conto literário a forma de escrita com maior dimensão na sua obra.

Porque nenhum texto para crianças é neutro – como ele próprio afirmava – utiliza os seus contos para, por meio do fantástico e do humor, lhes mostrar valores como a liberdade e o respeito pela diferença.

“Um criador de primeiríssima água. Sherazade dos tempos modernos, alia à sólida cultura do filósofo a prodigiosa imaginação de um Andersen. A capacidade única de criar enredos surpreendentes é sustentada por palavras enxutas, envoltas em marcas de oralidade. (…) O olhar de António Torrado sobre as pequenas e grandes coisas, as pessoas, o mundo, afinado pelo registo da ironia, do humor ou da ternura abre o apetite dos leitores, que saboreiam o delicioso mil-folhas que é a sua obra.” (Leonor Riscado citada por Isabel Carvalheiro, 2012)

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

 

Etiquetas: antónio torradocontoscríticaGraça Sampaioinfantilliteraturaopiniãortprua sésamo
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