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Home Opinião

Letras | Como se desenha uma casa, Manuel António Pina

Jorge Vaz Dias, poeta inacabado, amante das artes e da vida em geral por Jorge Vaz Dias, poeta inacabado, amante das artes e da vida em geral
Março 19, 2021
em Opinião
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Como na construção duma casa se interceptam as várias ciências, funções e estudos, também na sua “desconstrução” se chamam as várias artes. Uma pintura pode ser o ponto de partida para viajar à casa interior e buscar a poesia, a falta, a ruína. Pode a pintura ouvir a poesia como canção para se erguer, desconstruir à base.

Escrever a casa, descrevê-la, seria também o mote deste jornalista formado em Direito pela Universidade de Coimbra, e que tantas vezes teve de a trocar, sair dela para criar, habituar-se a outra. O pai, empregado das Finanças, tinha de se mudar a cada dois anos para não criar amizades. Esta penosa mudança recorrente, foi abrindo brechas nas paredes da criação que um dia um levariam a escrever poesia.

O livro divide-se em dois capítulos diferentes. 

RUíNAS e AMIGOS E OUTRAS MORADAS
Sentimos em cada palavra em cada verso, esta dicotomia entre a felicidade e a melancolia, onde a casa deixa de ser abrigo, e onde se a busca como lar. Como se encontra nos amigos, nos outros… em quem se gosta.
Como o sentimento maior pode ser o regresso, como na casa, nos que se amam.

“Como quem, vindo de países distantes fora de
Si, chega finalmente aonde sempre esteve
E encontra tudo no seu lugar,
O passado no passado, o presente no presente,
Assim chega o viajante à tardia idade
Em que se confundem ele e o caminho.” O REGRESSO

“…. Agora que os deuses partiram,
E estamos, se possível, ainda mais sós,
Sem formas e vazios, inocentes de nós,
Como diremos ainda margens e como diremos rios?” PASSAGEM

Conhecido por escrever contos infantis sabemos que Manuel António Pina encontra na pureza dos sentimentos e na verdade dos encontros o verdadeiro lar, como as crianças que no outro não vêem maldade e que rapidamente buscam amizade e tempo para regressar. Talvez motivado pelo parco tempo em tinha para ficar, desenvolvesse fortes conexões com quem se envolvia. Fossem os amores ou os autores por quem descobrira pontes. Rilke, Cesariny, Alexandre O’Neil, Eugénio de Andrade e mesmo Milne o criador de Winnie The Pooh, que tanto o estimulava na criação mais inocente.
Temos a certeza de que uma casa se desenha com regressos ainda que muitos deles, sofram de partidas e da construção no nosso seio de um espaço, onde coabitem com o sentimento de perda e a permanência nem que seja na saudade e na poesia.

Etiquetas: críticacrónicaJorge Vaz diasletrasliteraturaManuel António Pinaopiniãopoeta
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