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Letras | Gramática da Fantasia – Leiria Capital dos Eternos Insatisfeitos

Patrícia Martins, mediadora cultural e artística, escritora e investigadora por Patrícia Martins, mediadora cultural e artística, escritora e investigadora
Janeiro 21, 2022
em Opinião
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Letras | Gramática da Fantasia – Leiria Capital dos Eternos Insatisfeitos
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Antes de mais queria deixar a todos vós nestes dias de Janeiro votos de um 2022 com saúde, afetos e progresso. Espero que este meu texto vos encontre bem e não tão zangados como tenho visto tantos nas redes sociais por aí e constantemente a criticar o que se passa em Portugal e numa escala mais local na nossa cidade.

Posso estar a correr o risco de me contradizer, mas não me importo muito com isso, mudar de ideias é normal, já diz o slogan da marca sueca, e se o ser humano evolui ou regride aquilo que pensa pode muito bem acompanhar o seu estado de alma. Crucifiquem-me se assim for.

Vivemos num país onde nos sentimos relativamente seguros, onde podemos dar a nossa opinião, onde os nossos filhos podem brincar e correr livremente, onde há na medida do possível tolerância, hospitalidade e alguma proteção social. Claro que há ainda um longo caminho a percorrer, que queríamos mais e melhor, salários mais justos, um sistema de saúde e de justiça vigoroso, uma melhor rede de educação, de serviços e de transportes.

O mesmo se passa com a nossa cidade…vivemos numa das cidades com melhor qualidade de vida do País, mas se há aldeia ou luzes de Natal é porque é um excesso, se se fecha a aldeia Natal para testes Covid é porque se fecha a aldeia Natal, se se fazem obras no Polis é porque se fazem obras no Polis, porque não são do material x,y, ou z, se se vai ser Capital do Desporto, ou se se sonha e trabalha arduamente para ser Capital Europeia da Cultura é motivo de chacota nos murais virtuais, mas se há lixo no chão ou desunião, a culpa nunca é dos munícipes é do munícipio…

Se se fazem obras no Castelo vem o Castelo abaixo, se não fazem é porque deixam edifícios históricos devolutos… Eu fui das que achei que o elevador era desnecessário e agora dou a mão à palmatória e para além de gostar do passeio em família, e de ser útil para quem tem mobilidade reduzida acho que veio dar valor acrescentado à cidade.

Se há arte urbana é porque é em excesso, se há eventos de massas é para atrair votos, se há feira de Maio é porque há feira de Maio, se não há é porque não há… se eu gosto do Leiria Sobre Rodas, não… mas gosto e muito do Museu de Leiria, do Banco das Artes e da Biblioteca Municipal, assim como gosto da Arquivo e do Festival A Porta, ou do Há Musica na Cidade.

Agora é a escultura à entrada de Leiria… polémicas autorais, orçamentais ou de materiais à parte, eu gosto. Sinceramente prefiro aos letterings a dizer Leiria, que pululam pelas cidades… até acho que se poderá tornar um ícone. Why not?

Penso que o munícipio tem feito o que pode para melhorar a nossa segurança e qualidade de vida… e criado uma relação de proximidade com os seus… Se eu acho que há escolas que ainda precisam de melhorar, claro, se eu gostava que houvesse mais ciclovias, principalmente na estrada que liga Leiria às Fontes, gostava, se eu gostava que houvesse um parque com atividades para miúdos mais velhos, gostava… se eu acho que a habitação e a especulação imobiliária na cidade são gritantemente incomportáveis, acho, se eu gostava que houvesse mais oferta cultural e mais envolvimento de todos os agentes em algo maior, gostava… Mas também gostava que ao invés de passarmos a vida a criticar nos uníssemos todos em prol de uma causa, que é a cidade de que todos gostamos e onde queremos viver, caso contrário há muito que já teríamos partido em busca da cidade imaginária onde tudo era perfeito.

O caminho do progresso faz-se caminhando. Transportando esta ideia para o nosso país, não se esqueçam de criticar de bancada e não ir votar no próximo dia 30. E que seja um voto com consciência… ou então corremos o risco de regredir em tudo outra vez.

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