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Letras | JÓQUEI – Matilde Campilho 

Jorge Vaz Dias, poeta inacabado, amante das artes e da vida em geral por Jorge Vaz Dias, poeta inacabado, amante das artes e da vida em geral
Agosto 6, 2021
em Opinião
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É um livro de poesia que celebra esta universalidade da língua portuguesa, que se vive de formas diferentes entre Brasil e Portugal, mas que arranja sempre maneira de se reencontrar com novos trejeitos, trajectos e fonemas, convidando-nos a querer falar a nossa/sua língua nim novo “sotaque”.

Um livro veraneante, mas com calor para os dias frios quando se trocam solstícios de um hemisfério para o outro, assim como Matilde que vive entre Lisboa e o Rio.  

Viagens por outras paragens onde beijar também pode ser noutras línguas (no Brasil produz-se bastante esta incursão na língua anglo-saxónica para sublinhar ideias e que também ela vai dando uso nos seus poemas) mas também de dar vivência àquilo que pode ser um amor consolidado de trintões com a fugacidade que pode ser uma paixão de verão sem se perder nada pelo caminho.

Um amor cheio de tudo parecendo inocente de nada saber.

“De tudo: botecos e viagens, Eliot e o Financial Times, a vibração de um corpo humano e um Emblema da Federação Uruguaia de Esgrima” – Pedro Mexia (em prefácio). 

Conheci a Matilde como se me tivesse sido apresentada pessoalmente, através do programa de rádio “Pingue Pongue” da Antena 3, onde as conversas soam a poesia, música e arte, bola cá bola lá com Tomás Cunha Ferreira (artista plástico, poeta e músico) também ele vivendo entre Lisboa e Rio de Janeiro grande parte da sua vida. Essa dinâmica criou em mim a curiosidade de conhecer o que se escrevia para aquela voz.

A voz de Matilde já é em si uma viagem. Encontro nela um balanço que parecendo declamado sobre qualquer canção bossa-nova é tão real como todas as ruelas por descobrir  

“Passeei pelos becos do bairro de Jesofov, fui dar nas campas cobertas de neve, e nem por isso reparei nos filhos de Jerusalém que me cruzavam na rua. Aí meu coração já era bloco…”  ou do que a poesia é no amor, ou o amor na poesia (ou onde também se poderá esgotar)  

“isto é um poema/ tenha medo […] fala da dor excruciante/ meu bem excruciante/ que faz até desejar/ o fim do poema/ o fim da palavra amor/ que após o disparo/se espelha apenas/ na palavra loucura.” 

Como em “Pingue Pongue” tive o sentimento de estar a jogar ideias com a autora.

Poesia que se produz da rima das ideias com os efeitos de quem vai à bola dos ângulos convexos.

Nem tudo tem de fazer sentido para bater no sítio certo. Jóquei é uma saudade de música e radiofonia no futuro dum realismo poético, e ela joga muito nesta obra. 

Etiquetas: críticacrónicajoqueiJorge Vaz diasletraslivromatilde campilho. poesiaopiniãopoeta inacabado
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