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Letras | Os Diários de Adão e Eva

Jorge Vaz Dias, poeta inacabado, amante das artes e da vida em geral por Jorge Vaz Dias, poeta inacabado, amante das artes e da vida em geral
Maio 13, 2021
em Opinião
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Batizado como Samuel Langhorne Clemens, nome que ficaria à margem do seu pseudónimo. Terá sido inclusive a mãe a despertar-lhe um sentido de humor que marcou a sua escrita. Tem uma obra variada também por ter tido uma vida profissional bastante diversificada. Trabalhou como tipógrafo e com isso ter escrito alguns textos e artigos humorísticos para o jornal do irmão. Viajou e foi também maquinista nos barcos que cruzam o Mississípi e onde foi beber da inspiração que muito me divertiu na infância e adolescência com as obras As Aventuras de Tom Sawyer (1876) e As Aventuras de Huckleberry Finn (1884).

Os Diários de Adão e Eva foi oficialmente lançado em 1906 altura em qua a sua escrita sofria já dum desencanto relativamente ao sonho americano que retratava décadas antes. No entanto o retrato que existe face ao crescimento do Homem face às tecnologias ser desproporcional, deve-se à relação entre seres humanos a maior incidência. As relações interpessoais resumidas a dois seres de géneros diferentes (figuras da Bíblia) e depois aos seus filhos.

Imagine-se Adão ter paciência para escrever sobre Eva num diário. Imagine-se Eva ser a primeira de todas as mulheres a ter um diário e lá dar nome às coisas todas e a ter mais certezas do que dúvidas. Imagine-se todas as diferenças entre o que é tendencialmente mais feminino e tudo o que também é tendencialmente mais masculino. Mark Twain coloca tudo num “shaker” intemporal e faz os problemas do início dos tempos os mesmos com que nos debatíamos no início do século passado e ainda vivemos hoje em dias, com ironia e sátira acutilantes.

Podemos catalogá-la de comédia romântica, das que são mais bonitas primeiro criadas em França e depois recriadas para o cinema ou séries americanas. Na verdade, enquanto estivermos a falar de relações humanas e nas suas diferenças mais profundas, temos de nos reportar indubitavelmente às que resistem desde os primórdios dos tempos, mas que nos trazem como espécie à actualidade.

Imaginar na Eva como sendo essa pessoa que se sente assustada e até vilipendiada dessa bela lua que no céu um dia lá se encontra e no seguinte desaparece. Só poderia ser porque alguém a desejava tanto quanto ela. Ou ela reagir ao silêncio daquele homem como se fosse uma cientista com coração. Certezas que apenas ela pode ter.

Ele fala muito pouco. Talvez seja por ser pouco inteligente e saiba disso, e procure escondê-lo. É uma pena ele pensar assim, porque a inteligência não vale nada; é no coração que está o valor.

Imaginar Adão se chatear com todas essas minúcias de Eva, de ela falar (falar tanto), de tratar com demasiada afeição o peixe, que se transforma em canguru, que se transforma em urso e depois em Caím (primeiro filho) e também no outro filho, o Abel, mas que descobre por via dela o amor e por via disso o respeito também pela diferença.

Esta nova criatura de cabelos compridos é um grande empecilho. Anda sempre à minha volta e segue-me por todo o lado. Preferia que ficasse com os outros animais […] Ela disse-me que foi feita de uma costela tirada do meu corpo. No mínimo, é duvidoso

Etiquetas: alcobaçaAlvaiázereamante das artes e da vida em geralAnsiãoBatalhaBombarralCaldas da RainhaCastanheira de Peracentro de empregocentro de emprego leiriacolunacríticacrónicaeuromilhõesfeira de maioFigueiró dos VinhosiefpinacabadoipleiriaJorge Vaz diasLeiriaLeroy Merlin leirialetrasliteraturalivrosMarinha Grandemark twainNazaréÓbidosopiniãoos diários de adão e evaOurémPedrógão GrandePenichepoemaspoetapoeta inacabadoPombalPorto de móssamuel Langhorne Clemensskate Park
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