PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

Letras | Richard Zimler (2022), A Aldeia das Almas Desaparecidas. A Floresta do Avesso. Parte I OU a diáspora da perseguição da beleza…

Cristina Nobre, professora do ensino superior por Cristina Nobre, professora do ensino superior
Novembro 13, 2022
em Opinião
0
Letras | Richard Zimler (2022), A Aldeia das Almas Desaparecidas. A Floresta do Avesso. Parte I OU a diáspora da perseguição da beleza…
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Richard Zimler é um escritor português (nascido em Nova Iorque em 1956, obteve a nacionalidade portuguesa em 2002) sobejamente conhecido do leitor pela qualidade da sua obra – catorze romances; seis livros para crianças; prémios internacionais; curta-metragem “O espelho lento”… – e pela temática identificadora do judaísmo e das perseguições sofridas, enriquecida com a complexa arte de trabalhar a psicologia de cada uma das personagens e de a tornar um ser ‘vivo’, repleto de contradições e à beira de situações-limite.

No recentemente publicado romance A Aldeia das Almas Desaparecidas, com o subtítulo A Floresta do Avesso, Parte I, corporizado em 654 páginas divididas em 79 fulgurantes capítulos, fruto de quatro anos de investigação (veja-se a Dedicatória e a Nota Histórica), Zimler retoma a família Zarco narrando a devastação causada pela intolerância religiosa na aldeia de Castelo Rodrigo e arredores. Trata-se de uma narrativa com um narrador autodiegético e participante, Isaaque Zarco, rapazinho judeu de nove anos que, a partir de 1671 começa a entender o poder da sombria Inquisição com o ruir de toda a harmonia desejada, quer para a vida pessoal, quer no ambiente social que o vai cercear, fazendo-o correr múltiplos riscos de vida e iniciando a sua diáspora em que a beleza da arte e da vida vai estar do lado da salvação.

A narrativa funciona como um ‘romance de aprendizagem’, já que Isaaque vai querer reconstituir para si (e para o leitor) todos os momentos mágicos em que se tece – de uma forma inconsciente ou mais tarde acordada pela revelação dos mistérios do judaísmo – a sua diáspora do e no mundo, desde o seu nascimento numa 6.ª f, 3 de março de 1662 até maio de 1677 quando, rapaz de 15 anos, visita a avó Flor em Salamanca e a acompanha enquanto doente de peste.

Nesta espiral atribulada de acontecimentos, o neto e a avó são sempre as personagens fundamentais: desde o nascimento pelos pés, que a avó curandeira consegue com êxito (“[…] a magia veio ter comigo na ponta dos pés, tomou-me nas suas mãos grandes e calosas e murmurou-me ao ouvido orações orvalhadas com odor e coentros.”, p. 15) até ao febril momento final em que os dois se confrontam em busca da vida e do amor, que o mesmo é dizer da identidade do narrador (“Teria ela precisado de ver que a minha vontade era tão forte quanto a sua? Talvez […] ela se apercebesse de que eu […] era a sua última oportunidade. E que, provavelmente, ela era a minha única oportunidade de descobrir como recuperar o amor do meu pai.”, p. 654).

A espiral de aprendizagem permanece em aberto, convida o leitor a esperar pelos novos círculos que a parte II do romance devolverá aos iniciados por esta leitura estimulante.

(continua na próxima crónica)

Previous Post

A(catar) sem protestar

Próxima publicação

Novos empreendedores

Próxima publicação

Novos empreendedores

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.