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Home Viver

Lisa Teles: “não sou muito tagarela. Gosto mais de ilustrar”

admin por admin
Fevereiro 10, 2017
em Viver
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Lisa Teles: “não sou muito tagarela. Gosto mais de ilustrar”
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No sábado, a sua editora, a Escaravelho, lançou – e praticamente esgotou – o livro A Tristeza dá Fome, escrito e concebido a quatro mãos com o escritor Paulo Kellerman. É um livro que narra o quê?
O Paulo é que deveria responder a essas perguntas, porque foi ele quem escreveu o texto! É um livro sobre… Deixa-me dizer isto sem estragar a história… É sobre sentimentos. É sobre, por vezes, termos de ouvir os outros. Não podemos estar sempre a falar. É um livro sobre… a tristeza que dá fome. A história é sobre um menino muito tagarela e que nunca ouve os outros, porque está sempre a falar. É um volume infanto-juvenil, e penso que até os adultos vai ficar cativados pelo livro.

Foi difícil condensar a escrita do Paulo Kellerman em ilustração?
Foi um projecto que me deu muito prazer. Adoro o Paulo e ele sempre me deu carta branca para eu fazer aquilo que bem entendesse com as suas palavras… para que interpretasse à minha maneira o que ele escreveu. Desde que comecei a ilustrar e a mostrar-lhe o que estava a fazer ele ficou muito entusiasmado com o resultado.

Esta é uma edição limitada da sua editora, a Escaravelho.
Sim. É limitada a 120 exemplares e todos são numerados e únicos. É impresso em rizografia, à mão, por uma amiga minha de Caldas da Rainha, são todos encadernados, por mim, à mão e ligeiramente diferentes. A encadernação também não é convencional, porque se o livro fala de um menino tagarela, também o volume tem de dar que falar.

A Lisa Teles é um pouco parca em palavras, ao contrário do herói do livro.
Não sou muito tagarela. Gosto mais de ilustrar e nunca sei muito bem o que dizer. Fico nervosa.

A Tristeza dá Fome é "filho" da editora Escaravelho. O que é essa editora?
É uma editora independente, cuja sede é no meu atelier… e os livros vão surgindo ao sabor do momento.

Quantos já editou?
Não sei, francamente. O próximo, que vai sair daqui a uns meses, vai ter ilustrações de outra pessoa e vai ser uma coisa muito "porreira" e não vou contar mais…. Mas mais livros hão-de vir e o próximo será para adultos.

Cada livro que sai da Escaravelho, é um bicho…
É um trocadilho. Gosto de bichos. E eu gosto de libertar bichos no mundo. Eles têm essa facilidade de se reproduzir, multiplicar e estar em todo o mundo. É isso que eu quero com os meus livros. que vão e se reproduzam. As pessoas acham os bichos esquisitos…. tal como os livros, mas tal como os livros, quando vistos de perto, têm o seu fascínio, cores, formas e brilho.

A província está condenada a não conseguir sustentar os artistas?
Não é fácil. Por exemplo, eu faço design gráfico.. mas as minhsa artes favoritas são a ilustração e os meios de impressão. Neste livro, por exemplo, usei cores fortes e gosto de explorar técnicas de impressão. Mas voltando à pergunta, é difícil. Imagino que, em cidades maiores, haja mais mercado.

Mas isso também depende dos hábitos culturais da população e uma população de uma capital de província, como Leiria, deveria ter um gosto maior pelas artes e hábitos culturais mais arreigados…
Eu gostaria que dizer que sim. De qualquer modo, sinto que as pessoas se sentem mais interessadas e o sentimento e a procura por cultura estão a crescer. Continua a ser, maioritariamente, uma cidade da música, porque é uma disciplina de fruição mais fácil e imediata. De qualquer modo, o público tem mais fome e procura… querem ter coisas na parede.

Os jovens também têm esse sentimento ou estão muito ocupados dentro das redes sociais?
Há tempos, fui falar com uma turma de design do 11.º ano e eles vivem apenas para os computadores. No meu tempo, que não foi assim há tanto tempo, pois tenho 27 anos, nós ficávamos nas salas de aula a pintar e a falar… Sentia-se que as pessoas daquelas turmas gostavam daquilo. Agora, parece-me que os miúdos escolhem estas áreas porque são fáceis. Não têm Matemática, não têm Física… acham que é tudo fácil. Não seguem para artes porque têm vocação. Claro que há excepções.

Uma luxemburguesa que ama bichos
Nascida há 27, quase 28 anos, no Luxemburgo, Lisa Teles regressou à terra-natal dos progenitores ainda em terra idade. Cursou Design Gráfico na Escola Superior de Artes e Design, de Caldas da Rainha e, hoje, continua a trabalhar na área, embora, explique, que se dedica, cada vez mais à gravura e à edição de livros, por intermédio da sua editora, a Escaravelho.

"Estou também a trabalhar em gravura e envolvida num projecto chamado Uivo, que é de inclusão social, trabalho com crianças e faço bastantes oficinas, vou pintando e tenho uma editora no meu atelier." Adora bichos. Sim. Até aqueles que a maior parte das pessoas acha nojentos e dos quais fugiria a sete pé.

Leia mais na edição impressa ou torne-se assinante para aceder à versão digital integral deste artigo.

Etiquetas: entrevistailustradoralisa teles
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