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Paulo Kellerman, escritor por Paulo Kellerman, escritor
Setembro 8, 2016
em Opinião
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Qual é, para ti, o momento mais difícil do dia?» «Difícil?» «Sim, o pior. Aquele momento em que te apetece mesmo desistir de tudo, em que apetece fugir para longe. Em que apetece gritar. Há sempre algo assim, que se repete dia após dia, e em que por vezes nem reparas, mas que noutras alturas te perturba de uma forma tão avassaladora e incompreensível que quase rebentas. Não me digas que não se passa contigo?»

«Claro que sim.» «E então, qual é? O teu momento de desânimo diário? Conta.» «Hum… Suponho que seja de manhã, quando chego aqui ao escritório. E ligo o computador, abro o gmail. Aquele momento em que a página fica branca e aparece lá escrito “loading”, dura um segundo ou nem tanto. Sabes? Quando está a carregar. E sinto incerteza e expectativa, sinto um pedaço de esperança, mas de uma esperança envergonhada. Porque espero que esteja ali qualquer coisa de novo e inesperado, um email qualquer que seja libertador, percebes?, que possa mudar um bocadinho a minha vida.

Não sei se contigo é igual.» «Nem por isso.» «“Loading”, não imaginas como detesto esta palavra. E depois, nada. Claro que não há mensagens novas, ou pelo menos não há mensagens de jeito. Nunca. E é isso que me desgasta, essa espera. Acho que é o momento mais duro do dia; o mais desesperançado. Fico durante um segundo ou dois a olhar para o monitor, sentindo o desânimo esvaziar-se e transformar-se em vazio, em resignação. E depois tenho o dia inteiro pela frente e pronto.»

*Escritor

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Etiquetas: paulokellerman
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