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Home Viver

Louise Pellerin: “Um músico tem, acima de tudo, de trabalhar, trabalhar, trabalhar!”

admin por admin
Março 5, 2020
em Viver
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Louise Pellerin: “Um músico tem, acima de tudo, de trabalhar, trabalhar, trabalhar!”
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O que motiva as suas visitas, ano após ano, a Portugal e, particularmente, ao Orfeão de Leiria para orientar masterclasses?

A minha amizade com Frederico Fernandes, que é professor no Orfeão de Leiria – Conservatório de Artes! Temos uma colaboração, um entendimento… O Frederico vai a Zurique, na Suíça, trabalhar com os meus estudantes, e eu, em contrapartida, desloco-me a Leiria, desde há quatro anos, para trabalhar com os dele.

Acredita que as pequenas cidades podem esconder músicos com grande talento? Ou é o espírito de comunidade, de sítios como Leiria, que a atrai?

Os grandes talentos estão em todo o lado! Quer seja em pequenas ou grandes cidades! E, sim, adoro o espírito de comunidade que sinto existir em Leiria. Tenho de admitir que tenho reencontrado lá valores de vida semelhantes aos que testemunho no Canadá, de onde sou natural.

Perfil
Oboísta a solo
 
Louise Pellerin é uma das professoras convidadas do VIII Ciclo de Master Classes do Orfeão de Leiria que, este ano, decorre em três períodos em Fevereiro, Março e Abril. Nascida no Canadá, é, actualmente, professora na Universidade das Artes, em Zurique, além de leccionar aulas de mestrado no Canadá, França, Alemanha, Suíça, Itália, Letónia, Suécia e Venezuela e de integrar júris em competições internacionais.
 
Pellerin foi oboísta solo na Orquestra de Rádio de Colónia, na Camerata Bern, na Camerata Zürich, Zürcher Kammerorchester, no Collegium Novum, no Festival Orchestra Budapest, na Württembergisches Kammerorchester e na Orquestra de Câmara da Europa.
 
Hoje, colabora na Camerata Salzburg e Cappella Andrea Barca. Gravou em estúdios como os ATMA, Decca, Denon, GG, Novalis, Philips, Rádio Canadá, WDR e o canal Arte. Heinz Holliger, Andras Schiff, Erich Höbarth, Leonidas Kavakos, Radovan Vlatkovic, Denes Varjon e Jörg Widmann são alguns dos nomes com quem trabalhou, ao longo da sua carreira.

Quais são as suas abordagens educacionais para estudantes de oboé e música de câmara?

Há várias abordagens, e elas dependem do talento de cada um dos alunos. Quer sejam os mais novos, quer sejam estudantes, quer sejam os solistas… Adapto a forma como os abordo, de acordo com as características próprias de cada um, mas a base daquilo que ensino são sempre “as coisas verdadeiras”.

“As coisas verdadeiras”?

A verdadeira técnica… as verdadeiras formas da música, o interesse para o compositor e o teatro da música. Até as cores dos sons.

O que a faz gostar do oboé, o seu instrumento de eleição? É o tom suave e doce da madeira que é quase um som de uma canção de embalar?

O instrumento canta e pode exprimir todas as cores da suavidade e até pode exprimir força. Por que escolhi o oboé? Pela sua tenacidade! Os oboés são coisas muito tenazes. Na vida, é preciso ter uma personalidade forte.

Gabriel’s Oboe, título de um dos temas compostos por Ennio Morricone para a banda sonora do filme A Missão, foi e continua a ser um dos primeiros contactos do público com o oboé.

Como foi o seu “primeiro contacto”? A Missão é um filme magnífico… mas, na realidade, ao longo dos séculos, na história da música, houve sempre magníficos solos para oboé, escritos por muitos compositores. Como foi que fui parar ao oboé? Tenho de admitir que foi por um simples e mero acaso. Como havia falta de vagas na turma de piano… deram-me um oboé (risos).

De acordo com a sua experiência, qual sente ser o maior desafio para um músico profissional?

O músico profissional tem de enfrentar os mesmos desafios de todos os outros seres humanos: tem de ser uma boa pessoa, tem de ser trabalhador, tem de ter um grande coração, tem de ser bem organizado, tem de ser perseverante, tem de ter muita disciplina, e tem, acima de tudo, de trabalhar, trabalhar, trabalhar!

Como deve, ser o papel da família no apoio músico, jovem ou experiente, ao longo da sua carreira?

Mais uma vez, como em todas as outras profissões: com muitas palavras e actos de encorajamento.

Etiquetas: entrevistalouise pellerinoboéOrfeão de Leiria
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