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Foi com um discurso focado essencialmente no futuro – o passado apenas foi referido para lembrar a história milenar do concelho – que Luís Albuquerque (PSD-CDS/PP) se assumiu como novo presidente da Câmara de Ourém.
A tomada de posse teve lugar na segunda-feira, com a entrega simbólica da chave do município pelo presidente cessante, numa cerimónia onde o novo líder da autarquia prometeu “fazer tudo” para transformar Ourém “numa terra conhecida e desejada pelos empreendedores”.
Entre as prioridades apontadas por Luís Albuquerque para o mandato que agora se inicia está a conclusão da revisão do PDM, que se arrasta há anos, e a requalificação e ampliação das zonas industriais.
“Só com mais empregos teremos mais habitantes e esse é um dos princípios fundamentais do nosso projecto”, afirmou, prometendo que o município irá também “incentivar de todas as formas legais e práticas a decisão das famílias que entendam aumentar o número de filhos”.
[LER_MAIS] Durante a sua intervenção, Luís Albuquerque falou ainda de Fátima, assegurando que o município “saberá estabelecer com o Santuário uma relação de cooperação institucional e de estima solidária, para que, dentro das atribuições de cada instituição, se realize o superior interesse da nossa terra”.
O restante concelho não foi esquecido, com o novo presidente a considerar como prioritário a melhoria das infraestruturas em “todas as freguesias”, de forma a propiciar condições de desenvolvimento “equilibrado” em todo o município.
Além da Câmara, também a liderança da Assembleia Municipal terá um novo rosto: João Moura. O social-democrata sucede a Deolinda Simões – que, após 40 anos, se despediu da política -, e anunciou já algumas mudanças no funcionamento do órgão autárquico, que passará a ocupar parte dos antigos Paços do Concelho e que terá as sessões transmitidas em directo pela internet.
Entre as novidades anunciadas está ainda a criação de comissões de acompanhamento que apoiem os trabalhos dos eleitos, a promoção de uma assembleia municipal jovem dirigida aos alunos do 3.º ciclo e a implementação de um prémio anual de “estímulo à solidariedade e à inovação”.
