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Home Entrevista

Luís Vasco Pedroso: A Fábrica Velha será o novo coração da Marinha Grande

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Julho 11, 2020
em Entrevista
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Luís Vasco Pedroso: A Fábrica Velha será o novo coração da Marinha Grande
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Quando em Maio os cafés e restaurantes puderam voltar a funcionar, mostrou-se preocupado. Admitia que metade destes estabelecimentos nunca mais reabrissem. Volvido um mês, essa percepção mantém-se?

Devem ter reaberto apenas 70% destes estabelecimentos e destes deve haver uma franja, talvez uns 20%, que já percebem que o negócio não está hoje como estava anteriormente. Quando estes fizerem bem as contas, acredito que nos próximos meses acabam por encerrar. Infelizmente, continuo a pensar que vamos chegar ao fim do ano com 50% da restauração encerrada definitivamente.

Tem sido crítico em relação à estratégia do Governo, que permitiu a reabertura de ginásios e até viagens de avião, mas que mantém as discotecas e bares encerrados…

Considero que há dois pesos e duas medidas. Temos de fazer uma distinção muito grande entre bares e discotecas. Os bares, desde que neste momento não tivessem pista de dança a funcionar, deviam ser enquadrados – até já deviam ter sido logo enquadrados – no conjunto das pastelarias e dos cafés. Ou seja, reabriam respeitando as mesmas restrições que se impõem nos cafés e pastelarias: zonas de entrada e de saída diferentes, zonas de desinfecção das mãos, funcionários com máscaras, devidas distâncias entre mesas, etc. Porque estruturalmente não são muito diferentes. E deviam funcionar com um horário normal. Não percebo porque se pode trabalhar até às 23 horas e não se pode trabalhar até à meia noite, uma ou duas da manhã. Será por entenderem que a partir das 23 horas se bebe mais? É por entenderem que a bebida leva as pessoas a juntar-se? São critérios que ainda ninguém conseguiu explicar. Parece que são medidas que apenas servem para agradar a algum tipo de pessoas. Medidas mais políticas do que técnicas.

Com as discotecas o cenário já é diferente…

Em relação às discotecas, se o Governo realmente entende que as pessoas se juntam nas discotecas e não vê que estas reúnam condições para nesta fase voltarem a abrir – neste caso incluo as discotecas e os eventos de grandes dimensões – então, já deveria ter estudado medidas, ou pelo menos devia estudar agora medidas, com efeitos retroactivos, capazes de apoiar os empresários e os funcionários destas empresas.

Nesta fase de aumentado do número de casos de pessoas contagiadas pela Covid-19, continua a justificarse a abertura do País aos turistas?

Infelizmente, corremos o risco de ter de viver este novo normal para o resto da vida. Fazem-nos crer que tudo passa pela criação da vacina. Não acredito. Vale o que vale, mas acredito na imunidade de grupo, que entretanto deve ser acompanhada das medidas que já aplicamos, como distanciamento social, mais higiene e desinfecção, utilização de máscaras. Faz mais sentido do que esperar por uma coisa que nem sabemos quando chega, nem se chega a fazer efeito. Portanto, vamos ter de nos habituar a este novo normal. E vamos ter de permitir a circulação de quem entra e de quem sai do País, mediante algumas condições, como a realização de testes. Resumindo, acho que se devem abrir as fronteiras, porque qualquerdia a economia torna-se uma pandemia muito pior que a doença, mas com as devidas restrições. Acresce que hoje muito do que sabemos tem origem nas redes sociais, onde cada um escreve o que quer. Corremos o risco de estar a criar opiniões com base em inverdades.

[LER_MAIS] Quase três anos após o incêndio que consumiu mais de 80% do Pinhal do Rei, sente iniciativa da parte das várias entidades para recuperar este território?

Infelizmente, o organismo que tutela e manda no pinhal é o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, que é um polvo gigantesco, uma estrutura muito pesada. Nem se chega a perceber quem manda lá dentro. A câmara local tem feito várias tentativas para que as coisas aconteçam. Infelizmente, não está a ser bem-sucedida. Houve também algumas empresas e instituições que lançaram medidas avulsas, mas que de nada valeram. Ninguém se preocupou em saber se era o momento certo para se proceder à plantação, se o terreno estava preparado, e nunca mais ninguém se preocupou em regar, como se as plantas sozinhas conseguissem sobreviver. A ideia foi boa, mas mal executada.

Que tipo de medidas poderiam ser tomadas no sentido de promover a Mata, sob o ponto de vista turístico?

Antes de avançar com um plano para o turismo, temos de saber o que vamos fazer com a Mata Nacional. É preciso repensá-la, para que não volte a acontecer o mesmo. É preciso pensar nas espécies e criar zonas de contenção, para que coabitem animais e plantas e seja também uma mata mais segura. A natureza tem sido muito madrasta connosco nos últimos anos. Perdeu-se areia nas praias, depois o temporal e o incêndio. Temos de nos reinventar e encontrar forças para sobreviver. Mas preocupa-me que não se esteja a pensar nas Matas de forma estratégica. Sendo frio, isto acabou por ser um negócio proveitoso para o Estado, que embolsou muitos milhões de euros com o corte de árvores e que, até agora, nada reinvestiu no pinhal. No curto prazo é proveitoso, mas a longo prazo será desastroso. E preocupa-me que as poucas áreas ardidas não tenham sido mais cuidadas. Estamos a pôr-nos a jeito para que os 20% de mata que sobraram desapareçam de vez. E aí já ninguém vai aceitar que foi um acidente.

Recentemente, um munícipe solicitou à Câmara que considere o Complexo de Piscinas Oceânicas de São Pedro de Moel como Imóvel de Interesse Municipal. A Autarquia está a analisar. Que lhe parece a proposta?

Agora que tudo está destruído? E o que faria a Câmara com aquilo? São 16 mil metros quadrados. As Câmaras não têm vocação empresarial para se meterem nesse tipo de coisas. Não me parece que seja esse o caminho. O que a Câmara tem de fazer é pressionar o proprietário a fazer obras ou vender. Neste momento já se sabe o que é possível ser construído ali, mas o proprietário deve estar a pensar se o investimento é viável.

A construção de um mercado municipal tarda a acontecer na Marinha Grande. Como se pronuncia a ACIMG sobre este assunto?

Na associação debatemos qual seria a melhor localização para a construção do futuro mercado. A opinião não foi unânime, mas a maioria considerou que o mercado deveria ser construído algures na zona hoje ocupada pelos estaleiros da Câmara e a zona da Fábrica Velha. Se for exequível, e se ficarem resolvidas questões como estacionamento e acessos, nós somos maioritariamente a favor que se construa naquela zona. Por outro lado, recentemente o mercado foi transferido para o pavilhão 1 do Parque Municipal de Exposições e estão a fazer obras de adaptação para que possa ocupar o pavilhão 2.

A título provisório…

Na minha opinião, ou vai ficar lá para sempre ou então fica no mínimo durante uns dez anos. Se os comerciantes adoraram trabalhar sob tendas de lona, sem condições nenhumas, quando chegarem ao pavilhão 2, com excelentes condições, vão sentir-se muito melhor.

E que constrangimentos cria o mercado num espaço dedicado a feiras e eventos?

Mas que feiras ? Se tivéssemos grande frequência de feiras, de eventos, de muito aproveitamento do espaço, teria de ser pensado. Além disso, os eventos fazem-se bem só no pavilhão 1. E os horários do mercado permitem ser conciliados com eventos.

E onde poderia a Câmara encaixar o dinheiro previsto para o mercado?

Não há dinheiro a mais. O que há são prioridades. Se a questão do mercado ficar bem resolvida, temos de pensar noutras mais-valias para o concelho. E na minha opinião passaria por recuperar o centro histórico e reabilitar as instalações da extinta Fábrica Velha. Isso sim, será o novo coração da cidade. Recuperar aquela área seria gerar uma lufada de ar fresco à Marinha Grande. Já foi falado e é nisso que se tem de trabalhar seriamente.

Etiquetas: comércioeconomiaindústriaMarinha Grandeserviçosturismo
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