PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Economia

Maçã de Alcobaça abraça futuro verde com ecopomares

admin por admin
Setembro 13, 2024
em Economia
0
Maçã de Alcobaça abraça futuro verde com ecopomares
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Desde a década de 90 que, cada vez mais, a produção de Maçã de Alcobaça é pautada por políticas de redução de pesticidas e inseticidas.

O combate às pragas usa esta experiência de décadas no emprego de técnicas e de predadores naturais, para manter a fruta o menos tocada possível por químicos.

“Tudo depende de um equilíbrio fabuloso. Embora as pragas sejam as mesmas de sempre, conseguimos, naturalmente, que sejam menos activas e agressivas”, explica o presidente da Associação de Produtores da Maçã de Alcobaça (APMA).

Jorge Soares adianta que todos os produtores de Maçã de Alcobaça têm de aplicar estas práticas e que cada pomar tem um técnico responsável e uma cédula onde tudo é registado, além de ser feita uma certificação por entidades independentes.

É um trabalho científico, de consciencialização e de controlo de qualidade, concretizado pela APMA, para a protecção contra pragas, de forma sustentável, sem recurso a químicos e utilizando o ecossistema.

As pragas são combatidas com recurso a várias técnicas, como a captura de insectos, com aplicação de chamarizes sexuais, que desorientam espécies específicas, o corte de ramos infectados – técnicas culturais -, incentivos à instalação de predadores naturais, os chamados auxiliares, sejam eles insectos carnívoros, morcegos ou pássaros insectívoros.

“Ao reduzirmos os fitofarmacêuticos, que não fazem distinção entre espécies benéficas e prejudiciais, ganhamos mais predadores naturais, que se alimentam de insectos que comem plantas, já que a fauna deixa de ser tão afectada”, descreve Jorge Soares, presidente da APMA.

Os produtores chegam a comprar insectos auxiliares, porém, a maioria já cria condições para que os animais autóctones se multipliquem naturalmente.

Uma das vantagens de usar estes predadores locais é que são mais resistentes e “inteligentes” do que os comercializados.

Um dos truques para potenciar o aparecimento dos insectos, pássaros e morcegos é a plantação de favas nos pomares, uma vez que esta leguminosa serve como abrigo e nutrição para afídeos que, por sua vez, são alimento das espécies benéficas.

A plantação de árvores e arbustos, e a criação de abrigos para pássaros e morcegos predadores e mesmo para outros insectos carnívoros, fazem parte da estratégia de um pomar saudável.

Razoabilidade no combate

Estes procedimentos, contudo, não significam que, caso seja necessário, não se apliquem alguns produtos químicos para combater pragas específicas mais agressivas.

“Tem de haver razoabilidade, caso apareça um invasor que a natureza não consiga controlar atempadamente, sob pena de se perder a produção. Mas não podem ser tóxicos para o ambiente, para a água, para o consumidor e para o produtor”, diz Jorge Soares.

O estádio seguinte deste processo, que é facultativo, serão os “Ecopomares”, iniciativa da APMA, cujas exigências são mais refinadas e apoiam infraestruturas ecológicas.

“Temos a ambição de que, um dia, todos sejam ‘Ecopomares’”, resume o presidente da associação da Maçã de Alcobaça.

Alteração climática

Colheita deverá ser de 52 mil toneladas

As expectativas de produção de Maçã de Alcobaça para este ano foram, pelo segundo ano consecutivo, abaixo dos números de uma “campanha normal”.

A redução de percentagem indicada pela APMA, relativa à variedade gala é “cerca de 10% inferior à campanha passada e cerca de 30% inferior” a uma colheita normal, apesar de maior em cerca de 10% no que refere ao número de frutos, que se formaram com crescimento mais lento e, em consequência, frutos mais pequenos.

A organização imputa a redução para as 52 mil toneladas às alterações climáticas, com temperaturas primaveris durante o Inverno, não tendo as plantas, pelo terceiro ano consecutivo, conseguido “satisfazer as necessidades de horas de frio”, para quebrarem “com normalidade, a sua dormência fisiológica”.

 
A APMA, que representa 22 organizações e agrupamentos de produtores, espera que as variedades tardias, cuja colheita acontece em Setembro e Outubro, possam recuperar as produções perdidas.
 
É o caso das maçãs reineta, granny smith e fuji.
Etiquetas: alcobaçaambienteapmaassociação de produtores de maçã de Alcobaçaecologiaecopomaresmaçã de Alcobaçaoeste
Previous Post

Os professores e a importância de não desistirem dos seus alunos

Próxima publicação

Bruno Lopes e Silva, da Marinha Grande, venceu Prémio Nacional de Jovem Engenheiro

Próxima publicação
Bruno Lopes e Silva, da Marinha Grande, venceu Prémio Nacional de Jovem Engenheiro

Bruno Lopes e Silva, da Marinha Grande, venceu Prémio Nacional de Jovem Engenheiro

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.