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Mais de 100 pessoas assistidas devido a contaminação da água na praia da Nazaré

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Agosto 7, 2025
em Sociedade
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Mais de 100 pessoas assistidas devido a contaminação da água na praia da Nazaré
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Nos últimos dias, mais de uma centena de pessoas foram assistidas devido à contaminação do mar na praia da Nazaré, partilhando um quadro clínico de sintomas como náuseas, vómitos e diarreia.

Vereadores da oposição acusam a liderança socialista de má gestão da situação, que colocou “em risco” a saúde dos banhistas e a economia local. Salientam que a interdição de banhos na praia só foi decretada cinco dias depois do município ter sido informado sobre os “maus odores e escorrências” que seguiram para o mar.

“Pode ter havido uma má gestão de crise, é verdade”, admitiu o presidente de câmara ao JORNAL DE LEIRIA. No entanto, Manuel Sequeira justificou: “Atacámos logo o problema na altura, [LER_MAIS]com água a ser bombeada durante toda a noite. Não quisemos alarmar [a população] porque os serviços diziam que estavam garantidas as condições”.

Recorde-se que, dia 1 de Agosto, o município informou que a praia se encontrava interditada a banhos, devido a uma ocorrência técnica registada no sistema pluvial, que originou “uma ocorrência anómala, acompanhada de maus odores junto à linha de costa”. No entanto, salientou a vereadora Fátima Duarte (PSD) em reunião de câmara, a interdição só foi decretada cinco dias depois da ocorrência, apesar de a população já ter alertado para o problema, partilhando vídeos sobre o mesmo. Fátima Duarte lamentou que, sendo “uma situação recorrente”, a resolução não seja uma prioridade.

Lembrou que, em 2020, a praia também viveu uma prolongada interdição de banhos na mesma zona. “O problema resulta da falta de capacidade de um tanque-colector, esgoto situado na Praça Dr. Manuel Arriaga. Quando a capacidade é ultrapassada, os efluentes extravasam e seguem para a rede de águas pluviais, que está directamente ligada à conduta de descarga na zona Norte da praia.

Sempre que há um pico de afluência turística, o risco repete-se”, constatou a vereadora, frisando que “o problema está identificado há décadas”. Tem base numa infra-estrutura “subdimensionada”, “obsoleta” e cuja ligação entre sistema de esgoto e pluvial é “um erro”.

Também António Caria (CDU) pediu explicações para o sucedido, questionando o executivo sobre o impacto que a situação teve na saúde pública e na economia local.

Salvador Formiga, vereador do Ambiente, detalhou os trabalhos de limpeza realizados todos os dias, desde que, a 27 de Julho, foi detectado “mau cheiro e escorrimento” na saída pluvial junto ao Canto das Pedras. Referiu que a interdição a banhos foi decretada dia 1 pelo delegado de saúde regional, por precaução, e que foram realizadas análises, quando já não se verificava odor nem escorrimento. A interdição foi levantada dia 2, face aos resultados obtidos dessas análises, explicou.

O socialista admitiu que a origem do problema está na ligação entre o sistema pluvial e residual e defendeu que intervir neste domínio tem de ser prioridade. Na próxima reunião de câmara irá apresentar um protocolo de acção, que determinará quem deve agir, e como, mediante situações deste tipo. O protocolo propõe ainda que a separação do sistema pluvial e residual comece a ser feita a partir das caixas de visita e que, a partir delas, seja realizada a renovação das infra-estruturas. “Há muitos entupimentos que se conseguem ultrapassar e que não chegam à descarga. É preciso ver onde se dão esses entupimentos com maior incidência, trabalhar nesses pontos e ir escalando”, especificou o vereador ao JL.

O plano de acção recomenda ainda a limpeza profunda destas infra-estruturas antes de cada época balnear.

Entretanto, as notícias sobre a contaminação do mar têm causado prejuízos no comércio, hotéis e outros alojamentos do concelho, disse ao JL Bruno Pereira, presidente da Associação Comercial Industrial e de Serviços da Nazaré.

“Há cancelamento de reservas, entre 20 e 30%.” Embora a interdição já tenha sido levantada, as pessoas continuam apreensivas, o que preocupa Bruno Pereira. O presidente nota que, enquanto não forem realizadas obras de fundo, a situação não se resolve.

Entende que a verba conseguida com a taxa turística pode ser aplicada no saneamento. Enquanto isso, a Nazaré continuará a acolher bem quem a visita, realça o dirigente.

Etiquetas: banhosdoentesmarNazaréreservas
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