Mais de milhão e meio de euros para requalificar o rio Lis na zona da foz

Os investimentos no rio Lis têm por objectivo a “protecção e valorização dos recursos hídricos num contexto de alterações climáticas”, explica a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Da cerimónia a realizar hoje pela manhã constam documentos assinados com os municípios de Leiria e da Marinha Grande para duas empreitadas que totalizam mais de milhão e meio de euros.

O contrato de maior valor – entre a APA e a Câmara da Marinha Grande – prevê o reforço e reabilitação dos molhes a sul e a norte da foz do rio Lis na Praia da Vieira, numa extensão de um quilómetro, repartida pela margem esquerda e direita a jusante da ponte das Tercenas até à foz do rio Lis.

Já está em execução, tem um prazo de seis meses, comporta um investimento de aproximadamente 1,5 milhões de euros e é financiado pelo POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.

A assinatura do auto de consignação ocorreu a 28 de Outubro e será comunicada hoje durante o momento agendado para o Edifício da Resinagem, na Marinha Grande.

Segundo nota da autarquia, trata-se de uma obra “relevante para a prossecução das políticas consagradas na Estratégia Nacional para a Gestão Integrada da Zona Costeira e para a necessidade de adaptação do território às alterações climáticas” e ambiciona “a protecção do litoral e das suas populações face a riscos, especialmente de erosão costeira”.

Quanto ao segundo contrato, a consignar esta quarta-feira, concretiza o protocolo de colaboração assinado em Dezembro do ano passado pela APA, a Câmara da Marinha Grande e a Câmara de Leiria.

Está avaliado em 120 mil euros e foca-se na manutenção entre a ponte de Monte Real e a ponte das Tercenas. Visa recuperar e estabilizar as margens do rio Lis no concelho de Leiria numa extensão de 4.960 metros e no concelho da Marinha Grande numa extensão de 6.136 metros, ou seja, a intervenção totaliza 11.096 metros, com um prazo de execução de 15 meses.

É financiada pela APA em 50%, com os municípios da Marinha Grande (27,5%) e Leiria (22,5%) a repartirem os restantes custos.