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Home Viver

“Mais uma! Mais uma! Mais uma!” Um concerto com mosh para mostrar as profissões da música na escola

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Novembro 30, 2021
em Viver
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“Mais uma! Mais uma! Mais uma!” Um concerto com mosh para mostrar as profissões da música na escola
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É o primeiro dia do projecto educativo A Música dá Trabalho e a cantora e compositora Débora Umbelino (Surma) entra no recinto pelas dez e meia da manhã. Martim reconhece-a imediatamente, lembra-se de a ver num espectáculo de teatro e no festival A Porta. O aluno do segundo ano está a aprender guitarra e já acompanhou os pais num concerto de Imagine Dragons. Nesta terça-feira, 23 de Novembro, Surma toca no Centro Escolar de Parceiros e Martim é um dos meninos e meninas que assistem ao momento, organizado pela editora Omnichord com o objectivo de apresentar as funções e profissões da indústria da música, do assistente de palco ao engenheiro de som, entre outros. Os chamados invisíveis da cultura, todos indispensáveis para o instante em que o artista brilha perante o público.

Até 14 de Janeiro do próximo ano, 12 concertos em 12 escolas do concelho de Leiria, do primeiro ao décimo segundo ano de escolaridade.

Depois de Surma no Centro Escolar de Parceiros, seguem-se Nice Weather For Ducks na EB 2,3 Rainha Santa Isabel, Whales na Secundária Afonso Lopes Vieira, First Breath After Coma na EB 2,3 de Marrazes, Jerónimo na Escola Básica Integrada de Colmeias, David Fonseca na Secundária Domingos Sequeira, Cabrita na Escola Amarela, Labaq na Escola Básica da Barosa, Rua Direita na Escola Básica 2,3 Dr. Correia Mateus, Sean Riley & The Slowriders na Secundária Francisco Rodrigues Lobo, Few Fingers na Escola Básica dos Capuchos e Catraia na Escola Básica e Secundária Henrique Sommer.

Foto de Ricardo Graça

O projecto A Música dá Trabalho envolve 50 profissionais, quase todos naturais de Leiria e alguns deles descobertos pela Omnichord, precisamente, na escola: Surma, Whales, First Breath After Coma, por exemplo. Outros regressam agora ao estabelecimento onde estudaram: é o caso de David Fonseca, Inês Bernardo (vocalista de Catraia) e Filipe Rocha, Afonso Rodrigues e Nuno Filipe (os três últimos músicos de Sean Riley & The Slowriders). Na Correia Mateus o professor e membro da direcção Donato Rosa lidera os Rua Direita.

Todos os alunos recebem um exemplar do livro A Música dá Trabalho, com textos de Patrícia Martins e Hugo Ferreira e ilustrações de Diogo Monteiro (Tenório), que responde à pergunta “Quem faz o quê antes de a música te chegar aos ouvidos”, com 22 personagens para os mais novos descobrirem: compositora, escritor, engenheira de som, intérprete, divulgador, manager, agente, fotógrafa, realizador de vídeo, editora, designer, gestora de redes sociais, relações públicas, lojista, programador, assistente de artista, assistente de palco, técnica de luz, técnico de som, contabilista, ouvinte e espectadora.

Está previsto que todo o processo nas escolas, da chegada dos técnicos e do palco ao sound check e desmontagem pós-concerto, aconteça aos olhos dos alunos durante os vários intervalos, que serão aproveitados, também, para conversas à volta da música e das profissões da música.

No campo de jogos do Centro Escolar de Parceiros, à hora de almoço, Surma vai falando entre as canções, apresenta a assistente Bia – “É como se fosse a nossa segunda mãe, quando estamos na estrada. É ela que nos manda comer” – e grava a voz das crianças para demonstrar a influência do técnico de som. O público, todo do primeiro ciclo, está entusiasmado – “Mais uma! Mais uma! Mais uma!” – e Débora acaba a explicar o que é o mosh, a tirar fotografias e a dar autógrafos. Martim resume: “Muito bom”.

Foto de Ricardo Graça

Dia de festa, a deixar os alunos “curiosos” e a ir ao encontro da filosofia do Centro Escolar de Parceiros, segundo a coordenadora Sandra Paulo. “Já temos um projecto de música na escola, com a Inês Bernardo”, explica. “Achamos que a música é imprescindível” e “também é bem-estar”.

Sandra Paulo acredita que o esforço da Omnichord pode “ajudar a mudar” a percepção sobre a empregabilidade nas indústrias criativas e o fundador da editora, Hugo Ferreira, concorda que os próprios pais e encarregados de educação, indirectamente, podem concluir que trabalhar na cultura “não é estar à espera da inspiração”, mas algo que implica “dedicação” e “esforço” e que contribui para gerar riqueza, além de emprego.

“Se calhar vão gostar de perceber que o contabilista é tão importante como o técnico e que muitas vezes ganham mais do que os próprios artistas”, afirma. As várias funções contam para chegar a um resultado concreto, numa relação de interdependência e complementaridade, como sucede noutros sectores da economia.

Por outro lado, lembra Hugo Ferreira, importa estabelecer o princípio da remuneração, porque a música que cada um de nós ouve em casa, no carro ou numa sala de espectáculos “deu trabalho a muita gente” antes de ser apresentada ao vivo ou de chegar às lojas.

Apoiado pelo Ministério da Cultura com 40 mil euros, através da iniciativa Garantir Cultura, o projecto A Música dá Trabalho visa alcançar 6.500 crianças e jovens em idade escolar no concelho de Leiria.

Etiquetas: a música dá trabalhocabritaCatraiaDavid FonsecaFew Fingersfirst breath after comajerónimolabaqNice Weather For Ducksomnichordrua direitaSean Riley & The Slowriderssurmawhales
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