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Home Opinião

Malditos artistas!

Alexandra Azambuja, publicitária por Alexandra Azambuja, publicitária
Fevereiro 13, 2020
em Opinião
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Aquelas pessoas muito importantes que têm carros muito caros e são muito inacessíveis e que nunca têm tempo para nada porque – lá está – são muito importantes e estão sempre a decidir coisas que os pobres mortais nem sonham que existem – porque é que quando querem comemorar coisas mesmo importantes não se juntam a falar da folha de Excel que retrata o crescimento dos lucros das suas empresas?

Porque é que quando querem mesmo assinalar uma data importante não juntam os amigos para lhes ler o relatório de contas do seu negócio? Coisas que me intrigam.

Gente poderosa que sabe bem o valor do trabalho – o trabalho a sério de analisar uma folha de Excel – quando quer comemorar, evadir-se, libertar-se da pobre condição humana, alienar-se, voar um bom bocado, sentir-se o próprio deus, saber que triunfou, ter a certeza que é superior, porque é que não emoldura a constituição da sua empresa e passa uma noite a declamar a acta de aumento de capital da sua sociedade?

Tenho para mim que tais pessoas ainda não fazem isto por falta de inspiração. E isso deve acontecer porque os artistas – aquela gente mandriona que nunca trabalha – sonegou a inspiração toda do mundo para si.

Egoístas! Os artistas, essa corja maldita, faz coisas que mais ninguém faz. E depois gostam daquilo que fazem. Inúteis…

O pior de tudo é que os ricos, poderosos, iluminados deste mundo, quando querem mesmo celebrar alguma coisa importante, pagam aos preguiçosos dos artistas coisas que só eles conseguem fazer: Música, Dança, Pintura, Escultura, Arquitectura, Teatro, Literatura, Cinema, Fotografia entre tantas outras coisas que geram epifanias, tremores, arrepios, evasões diversas, felicidades temporárias, memórias intemporais, gozos incontáveis, festivais interiores de completudes diversas, tristezas e melancolias doridas, raivas ou exaltamentos festivos.

E temos então esta linda coisa: os importantes fazem coisas que ninguém admira e pagam aos insignificantes dos artistas coisas que o mundo inteiro admira.

Devia então ser normal respeitar, ajudar, proporcionar boas condições aos artistas?

Devia não devia? Só que não.

Os artistas, essa corja maldita, é o bando de inúteis que não faz nada de produtivo. Mas depois quando um milionário civilizado se cansa de tudo – que os milionários broncos ainda estão na fase do carrão, mansão e mulherão – o que lhe sobra senão o refúgio inacessível da Arte?

É injusto, pois é?

Sonho com o dia em que a injustiça repare este desequilíbrio cósmico e um bando de artistas se junte numa sala minimalista, acústica e termicamente perfeita e isolada do mundo lá fora, para comemorar o fim da precariedade das suas vidas com uma celebração plena de sentido, assistindo a uma demonstração das potencialidades vibrantes de produtos financeiros como os Forex, CFDs, Acções e Futuros.

É que há que celebrar as coisas realmente importantes de forma única e inesquecível.

Etiquetas: Alexandra azambujaopinião
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