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Home Sociedade

Márcio Lopes: “O Brasil deveria ter tido um Bloco de Esquerda durante a sua colonização”

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Julho 16, 2017
em Sociedade
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Márcio Lopes: “O Brasil deveria ter tido um Bloco de Esquerda durante a sua colonização”
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Dá-lhe muito trabalho escrever os piores poemas ou é algo que sai naturalmente?
Estive um ano a escrever Os Mais Belos Péssimos Poemas. Escrever péssimos poemas exige dois passos: primeiro, estudar afincadamente os bons poemas dos bons poetas. Depois, esquecê-los. E ter autenticidade na escrita.  

Considera-se poeta ou fingidor?
Não gosto de Fernando Pessoa. Poesia nunca pode ser fingir. Topa-se logo. 

Há mais crime e sexo nos seus versos do que numa telenovela mexicana?
Eu não tenho a culpa da capacidade interpretativa do leitor. Eu limito-me a escrever. O leitor depois é que faz a sua leitura. 

Portugal ou Brasil: quem ganha a copa na poesia?
Portugal. No século XVI, quando Camões escreveu Os Lusíadas, no Brasil só havia índios e uma colonização de exploração de recursos e uma doutrina de tentativa de aculturação. O Brasil deveria ter tido um Bloco de Esquerda durante a sua colonização. 
 
Um poeta português favorito.
António Ramos Rosa, Herberto Helder e Eugénio de Andrade. O poeta tem de ser honesto. E a honestidade sente-se logo à primeira leitura do poema. A metáfora deve ter uma tensão emocional instantânea. Ler um verso, um poema, e sentirmos que algo se transformou. Que nos permitiu um novo olhar sobre as coisas, a vida e nós próprios.    

E, já agora, um brasileiro.
Carlos Drummond de Andrade. Porque foi completo. Romântico, modernista, surrealista. Por vezes, concreto. E escreveu o melhor livro de poesia de todos os tempos, A Rosa do Povo. Retratando a vida precária do Homem no pós-II Guerra Mundial. 

Quem explica melhor o mundo: a Economia ou a poesia? Os poetas ou os economistas?
Quem explica o mundo é Einstein e a Bíblia. A Economia explica a natureza do homem económico, e a melhor solução de vida e de bem-estar num mundo com escassez relativa de recursos. Os poetas não explicam nada. O poeta, quando muito, tenta a hipótese do belo. E, muitas das vezes, falha.  

Mas diria que o Adam Smith é um dos seus escritores preferidos?
Adam Smith mudou o paradigma do pensamento económico. Demonstrou as fragilidades do mercantilismo e criou as bases doutrinárias do liberalismo. Em 1776. 
 
Na internet: já lhe aconteceu ter a mesma opinião do que a maioria ou ser do contra está-lhe no sangue?
Desconfio sempre de duas pessoas ou mais pessoas que têm a mesma opinião. Cheira-me a rebanho. Oiço guizos ao pescoço.  

As pessoas de esquerda tiram-no do sério ou simplesmente não gosta de caviar?
Nunca comi caviar. Mas conheço bloquistas que já comeram. Acho piada ver gente que se diz de esquerda, estar sentada à mesa de bons restaurantes, a beber bons vinhos, e a discutir a fome no planeta. A esquerda não tem fundamentos sustentáveis. É frágil e postiça. Já ouviste falar numa coisa chamada socialismo de mercado?! (rio-me). Sim. Tira-me do sério.

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