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Home Viver

Marinha Grande. O plano de quatro anos que ambiciona uma revolução na cultura

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Junho 26, 2024
em Viver
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Marinha Grande. O plano de quatro anos que ambiciona uma revolução na cultura
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Há um ano na Marinha Grande, contratada pelo município, a consultora O Bairro está a gerir um projecto de 800 mil euros que promete desencadear uma pequena revolução, a concretizarem-se os objectivos a que se propõe. A partir do gabinete que ocupa pela primeira vez, a vereadora Ana Alves Monteiro vê um território “altamente tecnológico, que não se soube desenvolver nas outras dimensões importantes”, ou seja, e segundo a autarca, no concelho há “grandes empresas” e “emprego”, mas falta “investimento” em “lazer” e “qualidade de vida”. Um paradoxo, se for considerado o princípio – oito horas de trabalho, oito horas de ócio – que está na origem do Teatro Stephens, no século XVIII, por iniciativa do industrial que lhe dá o nome, Guilherme, gestor da Real Fábrica de Vidros. “O foco é a ligação à comunidade”, diz ao JORNAL DE LEIRIA a independente eleita pelo movimento +MPM. Sobretudo, crianças e jovens. “Para que daqui a 10 ou 15 anos já não seja quase necessário fazer divulgação porque têm um hábito e precisam de cultura”.

Em meados do ano passado, a Câmara da Marinha Grande requisitou a sociedade unipessoal FMOB – Fazer Mover O Bairro para tratar da acreditação do Teatro Stephens junto da RTCP – Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses. Seguiu-se, de novo em parceria com a FMOB, a candidatura ao segundo concurso de apoio à programação aberto pela RTCP, em que a Marinha Grande obteve o primeiro lugar, a nível nacional, e, com ele, um financiamento no valor de 400 mil euros, que obriga o município a investir outros 400 mil euros, no período de 2024 a 2027. A direcção artística do projecto Incorporar, que envolve teatro, dança, circo, música, artes visuais, novos media e o regresso da exibição regular de cinema para fomentar práticas artísticas e pensamento crítico, está a cargo de Carlos Veríssimo (da FMOB) e a gestão é responsabilidade de João Aidos, director artístico do Teatro Municipal de Ourém e antigo director-geral das Artes.

“Profissionais especializados”, que entregaram um “trabalho de excelência”, afirma Ana Alves Monteiro. Possível com meios da autarquia? “Dificilmente”, argumenta. “Temos de recuperar muito tempo em atraso”. Daí, e de acordo com a vereadora, a opção por pessoas “com mais experiência, com know how, com outra capacidade”, que “rapidamente conseguem trazer frutos”.

De Tigerman aos artistas locais

Pela Marinha Grande passaram, entretanto, Manel Cruz, Sara Barros Leitão, Rui Massena, The Legendary Tigerman e a Orquestra Sem Fronteiras de Martim Sousa Tavares, entre outros. Carlos Veríssimo garante, porém, que a parte visível do iceberg é, de facto, a parte mais pequena: “60% é projecto educativo e mediação de públicos e depois com o envolvimento da comunidade atinge 80%”. Contas feitas, só 20% correspondem ao espectáculo ou concerto de sábado à noite. “Isso é que faz a diferença, a capacitação”, comenta Ana Carvalho, chefe da divisão de Cultura, Património Cultural e Turismo. “Há um trabalho muito grande, que não é visível a olho nu, com as escolas”. E, na ideia para quatro anos, que começa a sair do papel, também com a terceira idade, com as famílias e o público infantojuvenil, com as associações, com as minorias em risco de exclusão, com instituições de solidariedade social ou com grupos que têm necessidades especiais, através de ocinas, conversas ou apresentações ao vivo. Por exemplo, a colaboração da Terra Amarela com a APPACDM ou da pianista Joana Gama com diferentes estabelecimentos de ensino. “No fim-de-semana, se calhar, temos aqui um espectáculo que tem a capacidade das 260 pessoas da sala e durante a semana, nas escolas ou nestas acções, somando tudo, tivemos 500 ou 600 ou 700 pessoas”, assinala Carlos Veríssimo. Há um “efeito de permanência no território” com o formato de artista em residência.

A fábrica das artes

Outro eixo até 2027 visa mobilizar artistas locais através de coproduções ou encomendas e contempla o encontro com artistas de fora do concelho. E há um projecto dentro do projecto que gera expectativas: A Fábrica. “Não é um local físico, é um conceito”, explica Carlos Veríssimo, que pretende “gerar mais massa crítica” e “mais criadores”. Estão, ainda, agendadas acções de artistas emergentes no Ciclo À Margem e, mesmo com nomes consagrados, bilhetes a preço reduzido. Mas, deixar boas práticas e capacidade instalada é, provavelmente, o principal objectivo. “O nosso papel aqui há-de ser, desejavelmente, limitado no tempo”, realça Carlos Veríssimo, que se mostra também apostado em revelar novos protagonistas da cultura na Marinha Grande. “É quase como se fosse um radar. Nós emitimos um sinal e desse sinal vem um eco”.

Etiquetas: Marinha Grande
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