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Home Sociedade

Matas municipais: tesouros verdes nas vilas e cidades da região

Maria Anabela Silva por Maria Anabela Silva
Junho 17, 2018
em Sociedade
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Matas municipais: tesouros verdes nas vilas e cidades da região
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Têm décadas e, algumas, até séculos de existência. Sobreviveram a intempéries e à urbanização, embora, por vezes, sofrendo amputações. Tal como no passado, afirmam-se hoje como verdadeiros pulmões verdes nas cidades e vilas de Ansião, Alvaiázere, Bombarral, Caldas da Rainha, Figueiró dos Vinhos e Ourém.

São as matas municipais, que funcionam também como 'espólio” de importantes reservas de espécies autóctones.

É isso que acontece, por exemplo, no Bombarral, onde ao longo de quase quatro hectares de mata crescem carvalhos, carrascos, sobreiros, medronheiro, adernos e loureiros e outras espécies características da floresta mediterrânica.

Emanuel Vilaça, biólogo e autor de várias publicações sobre a Mata Municipal do Bombarral, explica que este espaço é o “resta de uma antiga coutada, muito anterior à própria existência” da povoação. “Tem resistido ao passar dos tempos. A vila foi crescendo, mas aquela mancha florestal permaneceu”, diz o biólogo.

De acordo com o folheto sobre a mata, elaborado pela Associação de Defesa do Rio Real, a contando que a última grande 'amputação' que a mata sofreu aconteceu no início dos anos 50, do século passado, com a construção da Igreja do Santíssimo Salvador do Mundo, inaugurada em 1953.

Anos antes, a mata já tinha sido fortemente atingida por um ciclone, que, em Fevereiro de 1941, varreu a região, tendo sido removidas “250 toneladas de madeira” da mata.

Associado ao bosque, existe um edifício – a Casa da Coutada – que “durante muito tempo serviu como alojamento dos nobres que vinham para a caça na coutada”, conta Emanuel Vilaça, aditando que o espaço chegou também a acolher monarcas, como D. João I de Castela e a rainha D. Leonor.

O edifício alberga actualmente a Câmara do Bombarral que, em 1940, adquiriu a mata e o palácio por “300 contos”.

 [LER_MAIS] A par da sua longevidade e preservação, a Mata Municipal do Bombarral destaca-se também pela “invulgaridade” do porte assumido por alguns exemplares, situação que o biólogo Emanuel Vilaça justifica com as características do solo, “muito rico em água”, pela proximidade do rio Real.

"Muitas das espécies existentes adaptam-se bem a condições de secura, mas como aqui encontra grandes disponibilidades de água, crescem muito rápido”, explica.

Subindo para Norte, chegamos a Caldas da Rainha, onde no século XV foi plantada a Mata Rainha D. Leonor, plantada para proteger as nascentes de água termal e que confina com o Parque D. Carlos I, um jardim “romântico” criado no século XVII, para servir como local de passeio para os doentes do hospital termal.

Ambos os espaços estão, desde Dezembro de 2015, sob a tutela da Câmara, que entregou a sua gestão e manutenção à União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório.

Vítor Marques, presidente da Junta, reconhece que é um desafio “difícil, pela “dimensão e especificidades” dos espaços, que são “emblemáticos” na cidade e que “requerem muito cuidado”. Para auxiliar a junta nessa tarefa, a autarquia contratou, em regime de prestação de serviços, uma arquitecta paisagística e conta também com o aconselhamento técnico da engenheira florestal da Câmara.

Entretanto, foi elaborado um plano de gestão do parque e está a ser definido um programa de reflorestação da Mata Rainha D. Leonor, recentemente rebaptizada como 'floresta encantada' pela população local, numa alusão ao feito histórico alcançado pelo Caldas Sport Clube que joga no Campo da Mata e que chegou às meias-finais da Taça de Portugal.

Ourém quer mata “mais atractiva”

Em Ourém, a Câmara está a trabalhar num projecto de requalificação “ecológica e paisagística” da mata, tendo já sido efectuado um levantamento fitossanitário. O objectivo é “valorizar” o espaço “em termos de flora com a reflorestação autóctone e eliminação de espécies invasoras, promovendo também o desenvolvimento da fauna”.

Segundo o município, pretende-se também “tornar a mata mais atractiva para aumentar a frequência de visitantes”, através da requalificação de vários locais, assim como com a disponibilização de equipamentos de lazer, como percursos pedestres definidos; aparelhos de ginástica ao livre; aparelhos de desportos radicais; parque de merendas com alpendre, mesas com bancos e brinquedos; casinha do carvalho grande, entre outros”.

O município de Ansião tem também previsto um “plano de manutenção e aproveitamento” da Mata Municipal. Além disso, “já este ano, serão retiradas algumas actividades festivas que habitualmente ali decorrem, de modo a salvaguardar-se a seu natureza”.

A Mata Municipal do Cabeço do Peão, um pulmão verde com cerca de 20 hectares às portas da vila de Figueiró dos Vinhos, está a ser alvo de um processo de reflorestação. Numa primeira fase e, segundo esclareceu a câmara em Março último, houve a “necessidade” de eliminar alguns pinheiros ciprestes para fazer “correcção da densidade” de arvoredo “em cumprimento do definido por Lei”.

Em paralelo, foram feitas replantações de 500 pinheiros bravos e 350 carvalhos e freixos, “numa área anteriormente ocupada por espécies invasoras lenhosas”.

Etiquetas: AlvaiázereBombarralcabeço do peãoCaldas da RainhaFigueiró dos VinhosMata Rainha D. Leonormatas municipais ansiaoOurémParque D.Carlos Isociedade
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