PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Sociedade

Mediadores culturais chegam às escolas para ajudar na integração de estrangeiros

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Abril 4, 2025
em Sociedade
0
Mediadores culturais chegam às escolas para ajudar na integração de estrangeiros
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Saber como comprar a senha para o almoço ou onde é a papelaria podem ser coisas simples para os alunos nascidos em Portugal, mas é um quebra-cabeça para muitos imigrantes que chegam, sobretudo, de países não falantes de português.

“A cultura e o funcionamento da escola, os horários, os almoços ou a assiduidade não são compreendidos em algumas culturas como a nossa. Até a importância que damos à educação e à escola. Em algumas culturas não há o rigor que existe cá e constata-se um choque entre as nossas regras e as expectativas que têm da escola”, constata Jorge Dias, director do Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus.

Para esbater essas diferenças e garantir uma integração o mais plena possível, algumas escolas contam com o apoio de mediadores linguísticos e culturais atribuídos pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI). Na região de Leiria, apenas o Agrupamento de Escolas (AE) Marinha Grande Poente teve direito a um técnico com horário completo. Os agrupamentos de escola de Marrazes, Dr. Correia Mateus, D. Dinis, Escola Afonso Lopes Vieira, em Leiria, Marinha Grande Nascente e o AE da Guia, em Pombal, contam com um mediador a meio tempo.

“Pode-se pensar que a função de mediadores linguísticos é apenas relacionada com a língua, mas vamos muito mais além na situação da mediação, que inclui a inclusão e a integração”, constata Cesário Silva. O director do AE Marinha Grande Poente adianta que estes mediadores vão-se articular com as equipas de psicólogos, de serviço social e com a educadora social.

Com uma comunidade estudantil com 19% alunos estrangeiros, na sua maioria de origem indiana entre os não falantes de português, Cesário Silva afirma que estão já identificados os jovens que necessitam de apoio. “Temos cerca de 550 alunos estrangeiros, sendo que a comunidade mais significativa são os brasileiros, como sucede em todo o País”, precisa o responsável, ao reforçar que a mediação cultural e linguística terá também um papel fundamental no apoio aos alunos que chegam do Brasil.

Apesar de falarem a mesma língua, “não têm o mesmo código linguístico”. “Temos de os entender, por isso é que estes mediadores culturais e linguísticos têm de trabalhar em várias frentes.”

Derrubar barreiras linguísticas

O MECI explica que as intervenções dos mediadores linguísticos e culturais “variam em função dos contextos, face às diferentes necessidades dos alunos, das escolas e das comunidades migrantes”.

Apesar das metodologias serem adaptadas, os objectivos são os mesmos: derrubar barreiras linguísticas para promover o sucesso escolar, gerar diálogo e respeito cultural dentro e fora das paredes das escolas e reduzir o risco de abandono escolar. No AE Dr. Correia Mateus, onde existem cerca de 25 alunos não falantes de português (venezuelanos, paquistaneses e ucranianos), entre 23 nacionalidades incluindo a nacional.

Dezoito frequentam a disciplina Português Língua Não Materna (PLNM) – transversal a todos os anos dos 2.º e 3.º ciclos – criada para jovens de nacionalidade estrangeira com origem fora da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Outros sete não conseguem conciliar com o seu horário escolar, pelo que têm um apoio mais individualizado. O acompanhamento dado aos alunos estrangeiros neste AE tem sido realizado através do Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família, que integra uma psicóloga e uma educadora social. “O nosso acolhimento é tentar sempre melhorar a ligação entre todos, mas nunca conseguimos ficar totalmente satisfeitos”, admite o Jorge Dias.

“Esperamos que esta mediação melhore o trabalho que tentamos fazer a orientar as crianças e a estabelecer uma ligação entre a família e a escola. O verdadeiro acolhimento”, sublinha Jorge Edgar Brites, director do AE de Marrazes, também conta com ‘meio mediador’, que dará apoio a vários alunos que não falam português, a sua maioria de origem marroquina.

A técnica está a fazer a ambientação e a perceber como funciona a disciplina de Integração ao Aluno Migrante (IAM) que já existe. “Os professores que têm essa componente já desenvolvem actividades e vários contactos para dar a conhecer o espaço da escola, como ir ao bar, ao refeitório, tirar uma fotocópia, tudo o que é feito na escola”, precisa o responsável.

O IAM acolhe o aluno numa primeira fase de integração, num ambiente descontraído e o mediador linguístico e cultural irá ser mais uma peça para facilitar a integração. “Os mediadores linguísticos falam inglês e podem também falar a língua nativa dos alunos. Por isso, fazem a ponte com a família.”

A mediação de quem não fala inglês nem sempre é fácil, mas no AE de Marrazes, foi sempre encontrada uma solução. Jorge Edgar Brites revela que recorre, por vezes, aos mediadores locais, ou seja a famílias estrangeiras que se disponibilizam a fazer o trabalho de tradução para os seus compatriotas, contribuindo para uma melhor integração e inclusão. “Funciona perfeitamente e tem sido uma boa prática. O mediador fará uma ligação de proximidade e traz confiança na escola e um sentimento de acarinhamento, pois faz toda a diferença os alunos e as famílias sentirem que estão a ser bem acolhidos.”

Etiquetas: AE da GuiaAgrupamento de Escolas Dr. Correia MateusalunosCiência e InovaçãoeducaçãoEscola Afonso Lopes Vieiraescola D. Dinisescola de MarrazesimigrantesMarinha Grande NascenteMECImediador culturalMediador linguísticoministério da educação
Previous Post

Cafetaria e alojamento do Explore Sicó em concurso

Próxima publicação

Bolsa de valores

Próxima publicação

Bolsa de valores

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.