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Home Opinião

Melhores que eles

Fernando Ribeiro, músico por Fernando Ribeiro, músico
Dezembro 4, 2022
em Opinião
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O final do ano de 2022, levou a minha banda (Moonspell) a latitudes e culturas nem sempre compreendidas pelo Ocidente, como foi o caso dos concertos em Telavive (Israel) e na cidade do Dubai (EAU). Cedo se levantaram as vozes do sempre crescente número de “activistas” que, em definitivo, não querem fazer parte da solução se essa solução for algo menor que o extermínio completo de qualquer pensamento, opinião ou perspectiva diferente.

Os “activistas” são os novos racistas. Se o problema de Israel é complexo, tanto que houve um atentado islamita que vitimou uma criança judia em Jerusalém no dia do nosso concerto, mas, que não entrou para as contas woke; o caso do Dubai é outro paradigma de ignorância alheia.

Decerto que no Islão, a mulher é um “ser menor” tal como o é para o marido da aldeia tuga que a espanca até à morte ou, outrora, para o Cristianismo medieval que as dotava de um cinto de castidade. Decerto que haverá trabalho escravo (eu não o vi) igual àquele das minas do Congo que enchem os cofres de França, ou dos poços de petróleo que enchem as bolsas norte-americanas.

Mais umas contas que ficam por fazer. O que eu vi no Dubai (e até em Israel) foram pessoas unidas pela música no nosso concerto. Fãs do Irão, Iraque, sauditas, filipinos, russos, ucranianos, Egito, Filipinas, fazendo o impossível woke: celebrar a vida através de uma banda que os une. Sim até mulheres havia (!), sem burka, decotadas, de cerveja na mão a aproveitar a liberdade que, de facto, os seus países não lhe dão mas que, talvez, comece por aí: pelo contacto com ela, através da música, da cultura , do entretimento.

Posto isto: eu fiz a minha parte. Não basta aos “activistas” dizer mal do Campeonato do Mundo online e depois papar os jogos todos na TV. Há que sair do conforto do Twitter, promover algo mais que ódio, há que crescer, e, quem sabe, por favor à humanidade, porque não desaparecer? Não somos melhores que ninguém, não somos melhores que eles. 

Etiquetas: activistascatarCongoculturaDubaientretenimentoFernando RibeiroFilipinasfutebolIslãomedievalmundialmúsicoopiniãoregião de Leiria
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