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Home Opinião

Memória, outra vez

Luís Mourão, dramaturgo por Luís Mourão, dramaturgo
Março 26, 2023
em Opinião
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Escrevi aqui outro dia uma notinha sobre uma localidade alemã onde, por uma série de acasos felizes, se preservou a memória dos anos de crescimento, consolidação e queda do nazismo tecida num quotidiano pacífico e tranquilo, afastado dos conflitos, da agressividade e da intimidação regular que os seus compatriotas sofriam na capital e nas grandes cidades.

Serve-nos para não fazer esquecer como estes fenómenos totalitários se fazem de pequenas prepotências, discursos inflamados contra minorias e manobras de vigilância e punição dos desvios em nome de uma pureza social ácida que nunca existiu.

Também já escrevi e disse muitas vezes que a identificação coletiva de um neofascista é condição primordial da contenção dos seus efeitos nefastos. Uma identificação que se faz de proximidade e de pequenos gestos num tranquilo combate contra a mentira, a ignorância e a estupidez que é também um desafio a manter perto do coração muito daquilo que está longe da vista.

Ter memória das grandes e das pequenas coisas é imprescindível para questionar o presente de pensar o futuro.

É um instante até já quase ninguém se lembrar de quase nada, de um modo tão comum e tão socialmente bem estruturado que ganha estatuto de normalidade. Dou-vos um exemplo. Há poucas semanas a DGArtes publicou os resultados dos apoios continuados tendo em áreas diferentes dois coletivos de Leiria, Leirena e Omnichord Records, sido incluídos no lote dos contemplados. É uma boa notícia, que só peca por tardia.

O que convém não esquecer é que esta situação longe de ser “inédita”, como se escreveu, tem em Leiria uma história que em muito pode ajudar a contornar dificuldades anunciadas e a desenhar estratégias de sobrevivência a longo prazo para o projetos. 

Na década de 1980 existiam em Leiria duas companhias de Teatro com apoio permanente e mais de três dezenas de profissionais de artes cénicas. Desapareceram porquê? É na resposta a esta questão que podemos encontrar formas de evitar erros. E é escusado dizer que só o podemos fazer se não esquecermos que existiram.  

Etiquetas: apoioculturainéditoLeirenaLuís Mourãomemóriaopiniãoteatro
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