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Home Economia

Menos clientes e mais limpeza. A nova vida dos restaurantes

Raquel de Sousa Silva por Raquel de Sousa Silva
Maio 14, 2020
em Economia
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Menos clientes e mais limpeza. A nova vida dos restaurantes
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Podia reabrir já no próximo dia 18, mas só em Junho o restaurante Mata Bicho, em Leiria, deverá voltar a receber clientes. “Temos de fazer as coisas com calma. Estamos a fazer algumas obras que nos permitirão ter melhores condições de trabalho”, explica ao JORNAL DE LEIRIA Vasco Ferreira.

O empresário adianta que o Chico Lobo, que não poderá funcionar como bar, dará apoio ao Mata Bicho. O espaço tem várias salas, o que permitirá o distanciamento entre clientes. “Todas as medidas a implementar vão representar mais custos, mas haverá sempre um segmento de mercado que valoriza a qualidade e é esse o nosso foco”.

O restaurante Pérola do Fètal, no concelho da Batalha, só reabre a 24 deste mês. “Vamos ter de reduzir o número de mesas e limpar as casas de banho seis vezes por dia”, exemplifica Paulo Anastácio, consciente de que a facturação, nestes primeiros tempos, dificilmente compensará, até porque os custos serão maiores.

A Grelha, em Leiria, reabre na próxima segunda-feira. “Precisamos mesmo de reabrir”, afirma Fátima Neves, justificando com a necessidade de facturar alguma coisa e de “não cair no esquecimento”. A empresária acredita, também, que há clientes ansiosos por poder ir ao restaurante. O serviço de buffet vai funcionar, mas com ajustes.

Dois funcionários controlarão o acesso, para evitar ajuntamentos, e não haverá dispensadores de talheres. O serviço à carta será reforçado e manter-se-á o drive, que tem estado a funcionar bem. “Temos a vantagem de ter um espaço grande, mas teremos de nos adaptar às circunstâncias e implementar todas as medidas de higienização”, refere a gerente.

[LER_MAIS] O Casarão, na Azóia, também reabre já, mas com novidades no horário. Não funcionará ao domingo à noite nem à segunda-feira, pelo menos até ao final de Maio. A medida permite ir percebendo a adesão do público e reduzir alguns custos com pessoal, já que nove funcionários ficarão em lay-off. “Precisamos de ter receitas, por isso temos de reabrir. Não somos um restaurante cujo conceito seja fácil de trabalhar em take-away”, explica Dinis Rodrigues.

O Manjar dos Sabores, self-service em Leiria, esteve a trabalhar em take-away e delivery durante o estado de emergência. Agora vai reabrir ao público, mas para já apenas com 10 ou 20% da sua capacidade, que irá progressivamente crescer até aos 50% permitidos, explica Nuno Pereira.

Quanto ao Meeting, situado no Edifício Nerlei, explorado igualmenete por Nuno Pereira, vai também reabrir já, com apenas 60 dos 140 lugares de que dispõe. As mesas terão cinco metros entre si e cada uma levará menos pessoas do que antes.

Na cozinha, as desinfecções, que já eram prática antes da pandemia, serão agora reforçadas. “A louça e os talheres serão lavados a 90.º e passados por álcool”, exemplifica o empresário. “Nas primeiras semanas haverá poucos clientes”, reconhece o empresário, que diz não ser possível “continuar a adiar” a reabertura. “Das casas fechadas ninguém se lembra. E cada dia com o espaço fechado é mais um custo”, porque os restaurantes “vivem é dos clientes”.

“Agora não estou tanto a olhar para a parte económica, mas sim para a fidelização de clientes. Esta vai ser uma altura para diferenciar ainda mais a qualidade”, frisa.  

Andreia Miguéis, do restaurante Miguéis, diz que há ainda muitas questões sem resposta. “Nas regras sobre a abertura dos restaurantes é referido que os co-habitantes podem sentar-se frente a frente ou lado a lado a uma distância inferior a dois metros, mas quem são os co-habitantes?”, questiona.  

“Por aquilo que tenho lido na imprensa, a definição de co-habi tantes é muito restrita e refere-se a pessoas com laços familiares. Se for mesmo isto que a DGS pretende, creio que nem sequer compensa abrir as portas”, diz a responsável deste estabelecimento da Boa Vista, que entende que “também não está devidamente explicado como deve ser utilizada a máscara no interior do restaurante”.

“Há muitas dúvidas e não há respostas. Apenas após o esclarecimento destas e de outras questões ou após a criação de um manual pela DGS se poderá abrir as portas sem receio”.

Associações alertam
Viabilidade dos negócios em risco
A associação nacional de restaurantes PRO.VAR alertou na semana passada que as regras anunciadas para a restauração “não são viáveis” sem uma redução fiscal de 13% para 6% na comida. Afirma que as regras, “que restringem o funcionamento dos espaços e aumentam substancialmente os custos, fazem com que os restaurantes não sejam economicamente viáveis”, avança a Lusa. Também a AHRESP já veio defender a aplicação da taxa reduzida de IVA aos serviços de alimentação e bebidas, medida que vê como “um importante estímulo à retoma da actividade e que poderá garantir a sobrevivência de milhares de empresas e a manutenção de centenas de milhares de postos de trabalho”. “Tememos que muitas empresas abram portas e decorridos alguns dias não consigam ter actividade para cobrir os custos”, disse na semana passada a secretária-geral da associação, recordando que o sector vai reabrir com “uma capacidade reduzida a 50%” e que muitas das medidas de apoio ainda não chegaram às empresas, que não estão a conseguir pagar salários, por atrasos, por exemplo, na aprovação do lay-off. Por outro lado, “o dinheiro [dos apoios] “não está a chegar às empresas e cerca de 20% acha que não tem condições nenhumas para reabrir”, alertou Ana Jacinto, citada pela Lusa.
Etiquetas: covid-19economianegóciosrestauração
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