PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Sociedade

Mergulhos ao ar livre são sucesso fora de Leiria

Jacinto Silva Duro por Jacinto Silva Duro
Agosto 23, 2018
em Sociedade
0
Mergulhos ao ar livre são sucesso fora de Leiria
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Na região, para quem não gosta de praia ou não pode deslocar-se até à beira-mar, a opção são as piscinas municipais descobertas de Porto de Mós e do Reguengo do Fètal. Mas poderá haver novidades em breve em Leiria.

A vaga de calor das últimas semanas trouxe, em força, a Leiria o Verão que teimava em não chegar. Com ele, os habitantes da cidade procuram formas de se refrescar e, ao mesmo tempo, aproveitar o sol para conviver, relaxar e esquecer o dia-a-dia rotineiro.

Para alguns, as praias da região são uma solução, mas para quem não se pode deslocar até à beira-mar ou quem não aprecia a instabilidade das condições do mar e da meteorologia do litoral, a aposta passa pelas piscinas dos concelhos vizinhos.

Mas pode estar para breve a criação da, há muito desejada, piscina descoberta na capital do distrito. Na zona de Leiria, as únicas piscinas municipais exteriores situam-se no Reguengo do Fètal, no concelho da Batalha, e no centro de Porto de Mós, não havendo nenhuma na zona urbana da capital do distrito.

Estas duas infraestruturas estão abertas de Junho até Setembro e têm muita procura na época balnear, de centros de tempos livres, famílias ou até mesmo de emigrantes que aproveitam esta altura do ano para voltar à terra natal.

Gonçalo Repolho tem 19 anos e é nadador-salvador no Reguengo do Fètal. Para ele, as razões da procura da piscina municipal local são evidentes. “Aqui não há vento” e “aproveita-se muito mais o sol” do que na praia, onde depois das horas de maior calor começa a fazer mais vento.

“Na piscina consegue-se estar o dia inteiro”, resume. Martinha Oliveira, de 12 anos, frequenta a piscina desde que sabe nadar e prefere-a em relação à praia por o mar ter condições difíceis de prever. “Sinto-me mais segura na piscina”.

No Reguengo, passa todo o dia dentro de água em brincadeiras com os amigos e com as primas, companhias fiéis dos dias de Verão.

Na Piscina Municipal de Porto de Mós, Mariana Cardoso, de 14 anos, também olha para a segurança como um factor decisivo, na escolha piscina versus praia. “É menos perigoso e há sempre nadadores-salvadores a vigiar, o que na praia acaba por ser mais difícil”.

Há três anos que Susana, de 53 anos, leva a filha Beatriz, de 11 anos, à piscina descoberta de Porto de Mós, sendo utilizadoras assíduas do complexo. Para ela, o mar das praias da região de Leiria “é muito agitado e perigoso” o que não permite que a filha e os amigos passem o dia inteiro na água, “como gostam”.

 

Bajouca
Complexo de piscinas completou 20 anos

A piscina descoberta pública da Bajouca situa-se a um quilómetro do centro da freguesia e a 23 do centro de Leiria. Foi inaugurada a 5 de Agosto de 1998 e completou este mês 20 anos. O espaço é administrado pelo Grupo Alegre e Unido.

Os utilizadores podem usufruir do complexo durante a época balneária, durante a manhã entre as 10:15 e as 12 horas, período reservado para aulas de natação com um professor. Da parte da tarde, a piscina está aberta das 15 às 20 horas.

A lotação máxima é de 200 utilizadores e recebe diariamente, em média, 100 pessoas. A entrada para crianças até aos 12 anos, não sócias do grupo, é de 1,20 euros e para os adultos, não sócios, tem um custo de dois euros. Para quem é sócio, as crianças pagam um euro e os adultos 1,80 euros.

As crianças e adultos que desejarem banhar-se na piscina da Bajouca podem contar com um bar como apoio aos “comes e bebes” que está aberto durante todo o ano e, também, com os balneários das piscinas abertos durante o período de funcionamento da piscina ao ar livre.

 

Piscina é “mais segura” do que a praia
O nadador-salvador desta piscina é Gonçalo Fino, de 18 anos. Concorda que “há muito menos riscos” associados à piscina do que à praia. Quando o JORNAL DE LEIRIA se deslocou ao Reguengo do Fètal, num dia quente como os que se têm sentido em Agosto, encontrou um grupo de jovens de um centro de estudos acompanhados por dois monitores adultos.

Os jovens mostravam- se divertidos enquanto lanchavam na zona relvada do complexo. Pedro Carvalho, de 28 anos, um dos monitores do grupo descreve o ambiente como “pacífico, sem muita gente na água, nem abusos em termos de saltos para a piscina”, tendo destacado o facto de o nadador- salvador estar sempre atento.

“É seguro e eles têm espaço para andar por aqui e jogar à bola”. Filipe, de 13 anos, é um dos rapazes do grupo e já vai àquela piscina desde o Verão do ano passado. Garante que o facto de a piscina ter uma zona mais profunda e outra mais rasa serve “a todos os gostos”.

Do que mais gosta na piscina “é de fazer competições de mergulho e ver quem chega mais longe”. O monitor garante que os dias no Reguengo são como estar “praticamente de férias”. “É giro, os miúdos estão sempre a competir e a chamar-me para ver os saltos na piscina. Na praia, isso é quase impossível”.

Neste complexo, também os funcionários são jovens. Beatriz Oliveira, de 19 anos, é uma das que escolheram trabalhar no Verão para poder amealhar algum dinheiro. “Estava à procura de um trabalho porque estou a estudar e preciso do dinheiro para as propinas e até para mim, sem estar a pedir aos meus pais”.

Estuda Animação Turística, pelo que este trabalho também é uma forma de enriquecimento do currículo. Para ela, as vantagens da piscina são “o facto de o preço ser barato” e de ser uma zona “silenciosa e calma”. Quando era mais nova frequentava-a com os pais e os amigos e, agora, traz Martinha, a irmã mais nova.

Relativamente ao trabalho, os nadadores-salvadores do Reguengo e Porto de Mós, que até partilham o nome – Gonçalo –, alinham pela mesma bitola: na piscina, o trabalho é mais calmo do que junto ao mar.

“Na praia, sinto que tenho maior responsabilidade e tenho muito mais trabalho”, garante Gonçalo Repolho, que trabalha cinco horas diárias no Reguengo do Fètal. Gonçalo Fino confirma. “Há mais controlo sobre as situações e não há tantos riscos acrescidos na piscina.”

Faz oito horas diárias e este é o primeiro Verão em exercício desde que tirou o curso de nadador salvador.
 

200 é o número máximo de utilizadores registados, em média, na piscina municipal descoberta do Reguengo do Fètal

20 mil é o número de banhistas que as piscinas descobertas de Porto de Mós esperam receber este ano, entre Junho e Agosto

100 pessoas é o número médio diário de utilizadores da piscina da Bajouca, no Verão. É gerida pelo Grupo Alegre e Unido

 

 

Piscina descoberta em Leiria? Novidades em breve 
A piscina de Porto de Mós está localizada no centro da vila e tem uma vista privilegiada para a antiga fortaleza medieval da vila. À beira da água ouve-se música através das colunas – a playlist é da responsabilidade dos nadadores-salvadores. “Quando vêm idosos tentamos mudar um pouco a música e eles até começam a dançar”, destaca Gonçalo Fino.

Susana aproveita o sol numa cadeira enquanto a filha nada na piscina. Ao JORNAL DE LEIRIA conta a aventura que foi para elas o início da época balnear ali, na piscina. “No início do Verão, quando começámos a vir, estávamos as duas lesionadas. Ela tinha um braço partido e engessado e eu tinha os dedos de uma mão partidos e também engessados.”

Para Beatriz poder nadar, embrulhava-lhe o braço em película aderente. “Correu tudo lindamente e, aqui, consegue nadar à vontade e faz os exercícios de que precisa para a recuperação.” A mãe de Beatriz reside em Leiria e conta ainda que se recorda da antiga piscina municipal descoberta que existia no centro da cidade.

Esta, em 2003, deu lugar à actual Piscina Municipal de Leiria, que é apenas coberta. Das duas ou três vezes que lá foi, achou-a “pequena de mais” e admite que sente “muito a falta de uma piscina descoberta”, na cidade.

“Se voltasse a haver uma piscina municipal ao ar livre na zona urbana de Leiria teria de ter preços acessíveis. Também acho que não era no centro da cidade que a piscina deveria estar, por causa do estacionamento, mas perto. Faz falta”, resume.

A Câmara de Leiria reconhece que seria vantajosa a existência de uma piscina descoberta na zona urbana da cidade que servisse não só a população residente no centro de Leiria, mas também os munícipes da periferia.

O vereador do Desporto, Carlos Palheira, afirma que “poderá haver novidades num futuro relativamente próximo”, acrescentando que “a eventual construção de uma piscina na cidade terá obrigatoriamente de servir uma população muito mais vasta que a da cidade e terá, naturalmente, de ter um alcance regional”.

Reguengo do Fètal
A Piscina Municipal do Reguengo do Fètal, Batalha, situa-se a 15 quilómetros do centro da  [LER_MAIS] cidade de Leiria. Foi inaugurada a 22 de Abril de 2004 e está aberta de terça-feira a domingo, das 10 às 19 horas.

O custo da entrada é de 50 cêntimos para crianças até aos 10 anos e 1,50 euros para adultos. O complexo tem uma lotação máxima de 380 utilizadores e, diariamente, recebe, em média, entre 150 e 200 pessoas, atingindo a lotação máxima aos domingos e feriados.

Os funcionários são sete e estão distribuídos pelas áreas de manutenção, apoio ao bar, bilheteira e vigilância/ nadadores salvadores. Relativamente às infra-estruturas, possui duas piscinas, uma para as crianças, com 50 centímetros de profundidade, e outra com uma profundidade mínima de 1,30 metros e máxima de 2,20 metros.

Os utilizadores têm à disposição dois balneários, um bar e um relvado que envolve as duas piscinas. Filipa Borges, responsável pela piscina municipal do Reguengo do Fètal, explica que existem “dias de maior lotação”, principalmente, quando recebe grupos de escolas ou outras instituições e associações.

Nessas ocasiões “mantém-se sempre a preocupação das condições de segurança e de higienização” para, por um lado, dar resposta à maior afluência de utilizadores e, por outro lado, garantir que a lotação máxima nunca é ultrapassada. “O município optimiza os recursos e infra-estruturas existentes, capacitando- as para a adequada procura face às necessidades já identificadas”, acrescenta. 

Porto de Mós
O complexo das Piscinas Municipais de Porto de Mós localiza-se a 23 quilómetros do centro da capital de distrito e integra as piscinas cobertas e as descobertas. A zona que comporta as piscinas ao ar livre foi inaugurada a 26 de Junho de 2004.

Os utilizadores podem usufruir da piscina exterior de terça-feira a domingo, das 10 às 20 horas, com preços que variam dos 1,55 aos 3,58 euros. O horário estendido até à hora de jantar foi uma das apostas recentes do município.

“Essa foi uma das apostas para que as pessoas, entre as 17:30 e as 20 horas, depois de um dia de trabalho, pudessem ter tempo para se divertir e recarregar as energias”, afirma o vice-presidente da Câmara, Eduardo Amaral.

A piscina tem dois tanques, um para as crianças com uma profundidade de 50 centímetros e outro com uma profundidade máxima de três metros. O complexo tem uma lotação máxima de 650 utilizadores e recebe, diariamente, uma média de 400 pessoas.

Em 2017, recebeu 18 mil pessoas entre Junho e Agosto e este ano espera atingir os 20 mil. O vice-presidente da câmara revela que “há dias em que se formam filas” à espera de entrar.

“As nossas piscinas estão numa fase em que terão de crescer. As pessoas não vêm só para vir para a água, mas para passar todo o dia e têm de ter um conjunto de ofertas adicionais para que possam estar em actividade”, acrescentou o autarca.

Um campo de areia e uma zona de esplanada alargada são algumas das opções futuras para o espaço. Amaral refere ainda que “em termos de oferta na região é vantajoso poder ter este tipo de espaços para que as pessoas que não podem deslocar- se à praia tenham, também, acesso ao lazer, à água e ao descanso no Verão”.

Mergulhos no Rio Lis
Para os próximos dias continua a prever-se a ocorrência de temperaturas altas para Leiria e concelhos à volta. Além das praias distribuídas pela zona litoral do distrito e das duas piscinas municipais descobertas, há uma terceira opção para um mergulho urbano, desta vez, bem no centro da capital de distrito.

Os mais aventureiros arriscam um mergulho nas águas do Rio Lis, saltando do molhe do parque do avião – Parque Municipal Tenente Coronel Jaime Filipe da Fonseca. É entretenimento para uma tarde de Verão bem passada sem terem de se deslocar para fora da cidade e sem pensarem na eventual poluição da água. Daniel Ribeiro, de 20 anos, é um deles.

Desde o ano passado que, nos dias de maior calor, joga “à bola” com os amigos no parque e, para se refrescarem, atiram-se ao Lis. “Mergulho no rio porque é perto do campo de futebol e como estou a jogar à bola com os meus amigos gostamos dessa forma de nos refrescarmos”, conta.

No caso de vir a existir uma piscina descoberta na zona urbana de Leiria, Daniel “talvez não” a usasse, uma vez que nas piscinas municipais ao ar livre normalmente “não deixam saltar nem mergulhar”, algo que gosta de fazer com os amigos no Lis.

Além disso as duas piscinas municipais descobertas no distrito “não são assim tão perto”. O jovem afirma que seria “muito bom” se criassem uma infra-estrutura fluvial adequada para as pessoas poderem usufruir do espaço e que “limpassem as algas mais frequentemente” e não apenas quando há eventos que envolvem a utilização do rio, pois “quando elas começam a crescer já não é possível nadar”.

 

Etiquetas: Batalhapiscinaspiscinas ao ar livrePorto de mósReguengo do Fetalsociedade
Previous Post

Surfar a Onda da Nazaré? O Chuck Norris não usa prancha. Surfa num 4×4

Próxima publicação

ERSAR trava aumento de tarifa do lixo proposto pela Valorlis

Próxima publicação
ERSAR trava aumento de tarifa do lixo proposto pela Valorlis

ERSAR trava aumento de tarifa do lixo proposto pela Valorlis

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.