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Home Desporto

Mil e uma aventuras a pedalar dos quatro amigos da vida airada

Miguel Sampaio por Miguel Sampaio
Outubro 14, 2021
em Desporto
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Mil e uma aventuras a pedalar dos quatro amigos da vida airada
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Dizem ter todos entre 61 e 65 anos e nós respondemos que parecem bem mais novos. Argumentam, orgulhosos, que é da pedalada, que “faz bem ao corpo e à alma”.

Agostinho Rodrigues, José Carlos Nunes, Arlindo Gonçalves e José António Caseiro, mais conhecido por Zé Tó, dão assim o mote à conversa sobre o plano que traçaram de conhecer e dar a conhecer as “entranhas” do distrito de Leiria percorrendo os trilhos e, depois, fazer uma espécie de diário que possibilitará a toda a gente replicar os passos que deram. 

“Andávamos armados em brutos ao fim-de-semana e tive a ideia de fazer mais quilómetros e ver o que de bonito há no distrito e os contrastes que tem. E registar tudo, porque o objectivo passa por dar acesso à informação a quem queira fazer o que fizemos”, explica Agostinho, o mentor das passeatas. “A malta mostrou-se receptiva. Até fiquei espantando, mas contente.”

A coisa avançou. O Zé Nunes ficou o responsável pelos trilhos e pela logística. Começaram em Maio pelo Pinhal Interior, com o arranque marcado para Castanheira de Pera.

Dividiram o percurso por etapas entre as sedes de concelho e juntaram sempre mais do que uma para que a jornada fosse “mais puxada”. Um amigo vai levá-los de carrinha ao local de partida e depois trá-los de volta a Leiria. “É um luxo”, diz Zé Tó.

Admitem ter sentido um “certo receio” quando decidiram avançar. Temiam que a informação disponível na internet pudesse não ter respaldo no terreno, conta Zé Nunes.

“Era uma incógnita e nas primeiras etapas estava apreensivo com a possibilidade de que algo corresse mal, que houvesse obstáculos intransponíveis. E houve mesmo caminhos que acabavam, informações que, provavelmente já tinham uma série de anos”. Agora, mais confiantes, fazem tudo com “um perna às costas”.

“Tem sido muito divertido”, conta Arlindo. “Demoram muito é a tirar fotografias. É que quando se pára é o cabo dos trabalhos para voltar outra vez a ganhar ritmo.” Incidentes também não têm ocorrido, além dos furos da praxe e uma ou outra queda sem consequências de maior.

“Quando alguém se espalha ninguém pergunta se se aleijou, querem é tirar uma fotografia o mais rapidamente possível”, conta Agostinho, entre risos.

Ele sabe bem a importância que estes passeios têm na qualidade de vida que hoje apresenta. Todos já têm uma longa ligação às bicicletas, menos ele, que era o mais “bandido”.

“Fumava muito. Maço e meio por dia.” Acumulava o stress profissional ao de pertencer aos órgãos sociais de vários clubes. “Não fazia 100 metros a andar. Era melhor andar de carro.”

[LER_MAIS]Até que um dia balizou uma data e deixou de fumar. Começou a ser mais activo. “Primeiro corria 200 metros e 100 a andar.” Em 2014 comprou uma bicicleta barata, que já trocou.

Hoje, não tem dúvidas que a mudança de hábitos valeu a pena. “Só eu sei a qualidade de vida que ganhei. É muito importante quando começamos a envelhecer. Agora, é o corpo que pede.”

Zé Nunes interrompe a conversa.

“Há um pormenor que quero realçar. Tenho um cardioversor-desfibrilhador implantado (CDI) e não posso passar das 140 pulsações por minuto. Trago sempre comigo o relógio com GPS e a fita cardíaca. Claro, quando há uma subida mais difícil começa a apitar e eu paro ou reduzo o andamento. A atenção que devo aos meus colegas é que me acompanham sempre. Nunca me deixam sozinho.”

É isto, a amizade, e são as “pequenas coisas” que acontecem nestes passeios que unem ainda mais os quatro da vida airada.

“Rimos, dizemos umas baboseiras, apanhámos rebanhos e centenas de cabrada. Também andámos com a bicicleta às costas, mas no fim de cada etapa percebemos que valeu a pena. Além da actividade física há uma grande camaradagem”, retrata Zé Tó.

As “pequenas cerejas selvagens” que souberam que nem ginjas ou os figos pingo-de-mel “já passados” mais saborosos do mundo que retiraram das árvores por esse distrito fora são outras recordações boas que levam desta aventura que está quase a acabar.

“É bom saboreado por quem vai de bicicleta, porque o sacrifício interfere no sabor que a coisa tem.”

Etiquetas: Agostinho rodriguesbicicletaBttdistritoLeiriasexagenariostrailwikiloc
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