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Home Sociedade

Mobilidade e fixação de jovens são prioridades de Leiria até 2030

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Janeiro 17, 2020
em Sociedade
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Mobilidade e fixação de jovens são prioridades de Leiria até 2030
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Fixar jovens no concelho de Leiria, apostar no ambiente e na mobilidade urbana, tornar a cidade mais acolhedora e competitiva, atrair empresas e oferecer qualidade na educação, saúde, cultura e bem-estar são algumas das prioridades do Município para a próxima década.

A Câmara de Leiria apresentou na sexta-feira um conjunto de desafios que irão contribuir para a projecção do concelho até 2030, com o objectivo de garantir a fixação de jovens.

Durante cerca de uma hora, Gonçalo Lopes apresentou as principais apostas pensadas para o concelho nas diferentes áreas, com o foco na projecção de Leiria.

“O grande desafio de 2020 é preparar e construir Leiria do futuro. Além de planearmos, temos os nossos objectivos traçados na área da educação, da saúde, da reabilitação e, sobretudo, conseguir e continuar a atrair novas empresas e mais economia para o nosso concelho”, assumiu o presidente da Câmara à margem da sessão de Abertura do Ano Municipal, no Teatro Miguel Franco.

[LER_MAIS]Nesse sentido, Gonçalo Lopes anunciou a criação de um grupo de trabalho para o Planeamento de Leiria 2020-30, que irá ajudar a “traçar uma estratégia de afirmação de Leiria como um concelho de referência a nível nacional e internacional”, assente num modelo de “desenvolvimento competitivo, sustentável e inclusivo, potenciando a identidade e as especificidades do território e da população”.

“Haverá alguém que vai liderar esse processo, que queremos que seja muito participativo, envolvente e credível. A pessoa ainda não está escolhida, mas terá de ter ‘mundo’ e uma visão ampla daquilo que será o futuro de Leiria”, revelou, ao garantir que a população terá oportunidade de se fazer ouvir, embora também ainda não esteja definida a forma de como o processo será realizado.

“Dentro de dez anos, Leiria tem de estar preparada para ser um concelho de referência para fixar pessoas. Este será um ano de planeamento, em que será pensado colectivamente o futuro do concelho, com diversos especialistas e, sobretudo, com uma atenção muito especial às gerações mais novas que, dentro de uma década, vão definir e amar a cidade”, defendeu.

“Se os jovens que hoje têm 14 anos não gostarem da Leiria de 2030 não se vão fixar” na cidade, reforçou. Perante uma plateia intergeracional, Gonçalo Lopes salientou que é preciso “ter capacidade de fixar a Geração Z, que não quer ter um carro, mas usar meios de transporte alternativos e amigos do ambiente. Criar uma rede de transportes públicos que tenha veículos eléctricos e zonas cicláveis, está nos seus projectos, assim como corredores bus, para aumentar a rapidez e tornar o transporte público mais atractivo”, exemplificou.

Gonçalo Lopes anunciou ainda que o Município irá “estender a utilização das bicicletas eléctricas a outras realidades”, espalhando pela cidade “outro tipo de operadores para que se possa generalizar a sua utilização”.

Aproveitar o novo ciclo de fundos comunitários é outra das prioridades delineadas, assim como reforçar o papel das juntas de freguesia, que são o “elo mais próximo das populações”, pelo que têm um “papel fundamental na resolução imediata dos problemas dos cidadãos”.

Nesse sentido, para 2020 o Município reforçou o apoio, inscrevendo no orçamento transferências no valor de 6,1 milhões de euros. A saúde e a educação são dois pilares “fundamentais” e duas competências que irão ser delegadas até 2021 nos municípios.

“Temos preocupação de continuar a reabilitar o nosso parque escolar. Temos estado em negociações para resolver a situação do Centro Escolar de Marrazes, que será um dos maiores do País. Costumo encarar os problemas com oportunidades: com esta paragem das obras vamos conseguir transformar o pavilhão desportivo que estava projectado para a escola, num espaço que terá utilidade para a prática desportiva federada”, anunciou também.

Gonçalo Lopes destacou ainda que um dos aspectos decisivos na construção e na área da reabilitação tem sido “o esforço da diáspora em captar novos investimentos para Leiria”. O crescimento na área da habitação tem sido “assustador”.

“Sei bem do que falo, porque recebo muitos recados de processos que estão por licenciar. Leiria é a quarta capital de distrito depois de Braga, Porto e Lisboa no crescimento da habitação, o que é um sinal de que Leiria se tornou uma cidade mais apetecível para viver.”

Na projecção para o futuro, o presidente salientou algumas das características que diferenciam Leiria, nomeadamente, a localização, o bem-estar social e o espírito de entreajuda.

“Fazemos parte da região centro, mas somos a primeira cidade de grande dimensão logo a seguir a Lisboa [viajando para norte]. Este é um enquadramento que temos de reforçar na nossa estratégia de desenvolvimento. Sabemos que Lisboa representa um poder económico e de desenvolvimento muito importante, mas está sobrecarregada não só com turistas, mas com o custo de vida. A oportunidade de haver uma cidade com a nossa próxima de Lisboa pode ser um excelente escape para atrair mais oportunidades para o concelho”, salientou.

Na área do desenvolvimento social está previsto dar continuidade à aposta na reabilitação da habitação social, estando “18 projectos de intervenção social em curso”.

“O facto de ter sido debatido o muro no Bairro da Integração fez com que tomássemos a decisão de debatermos em 2020 o tema da habitação social. Que tipo de bairro é que deve ser construído nos tempos futuros?”

Apontando as candidaturas de Leiria a Cidade Europeia do Desporto em 2022 e a Capital Europeia da Cultura em 2027, Gonçalo Lopes referiu que está a trabalhar para garantir, também, uma maior área para a fixação de empresas.

Vereadores do PSD
Apresentação foi “acto de eleitoralismo”
Numa nota de imprensa assinada por Ana Silveira, Álvaro Madureira e Fernando Costa, os vereadores adiantam que “a propósito da Abertura do Novo Ano Municipal” assistiu-se “a um verdadeiro acto de eleitoralismo e a uma afronta ao que é ético na política”. “O que assistimos foi a um comício partidário do PS promovido pela Câmara de Leiria à custa de dinheiros públicos.” Segundo os sociais-democratas, “a constituição de um grupo de trabalho para o desenvolvimento estratégico do concelho a médio e longo prazo, cujo líder se desconhece, é da competência da Assembleia Municipal e com o envolvimento de todos os partidos que nela têm assento. Não é para o boy partidário [veja-se a recente nomeação para adjunto do vereador Ricardo Santos, o candidato à presidência da Câmara Municipal de Porto de Mós pelo PS, Rui Marto, e actual vereador daquele município]”, acrescentam. O PSD constata que “está na gaveta” a execução de obras “como a reabilitação da Heróis de Angola, construção de parques de estacionamento, a despoluição do Rio Lis e nem o polémico Pavilhão Multiusos escapa”. “Este adiamento irá, muito provavelmente, custar muito ao Município uma vez que no caso da reabilitação da Av. Heróis de Angola é uma obra orçada em cerca de oito milhões de euros, financiada a 85% por fundos comunitários pelo PEDU e está em risco de perder o financiamento comunitário”, refere ainda a nota.
Carlos de Matos desafia presidente
O emigrante Carlos de Matos desafiou o presidente da Câmara de Leiria a realizar a sessão de Abertura do Ano Municipal. “Este evento fui eu que lhe pedi. Apresentou muito bem as suas ideias para aquilo que pretende para o futuro, mas não se pode esquecer de ouvir os emigrantes. Sendo nós os filhos de Portugal, porque não são aceites as nossas sugestões? Conhecemos projectos que já se aplicam lá fora há 20 ou 30 anos.”
 
AMBIENTE
Este é um “pilar decisivo naquilo que é a actividade de uma câmara do futuro”. Melhorar a qualidade da bacia hidrográfica do Lis é uma prioridade. Prevêem-se a plantação de espécies autóctones e a gestão de espécies exóticas. “Vamos investir um milhão de euros por ano na iluminação pública, colocando 60 mil lâmpadas LED.” Será ainda lançado um plano de adaptação às alterações climáticas, tendo sido identificados oito territórios vulneráveis no concelho. São 22 medidas de acção, 103 linhas de intervenção e 54 acções de adaptação prioritárias.
 
SAÚDE
Melhores condições no acesso à saúde e a melhoria da rede de cuidados continuados e primários estão também entre as prioridades neste sector. Com a descentralização, o Município assume a responsabilidade nesta área e propõe a construção de novos centros de saúde, que se juntam aos 335 equipamentos já existentes distribuídos por todas as freguesias, como centros de saúde, hospitais público e privado, clínicas, consultórios médicos, farmácias, laboratórios de análise, entre outros.
 
EDUCAÇÃO
A reabilitação do parque escolar vai continuar nos próximos anos. A Câmara está a ultimar o acordo de rescisão de contrato com a empresa responsável pela obra do Centro Escolar dos Marrazes, para que esta construção se torne uma realidade o mais rápido possível. Com uma taxa de retenção de 3,3%, o objectivo é baixar para 2,9% em 2030. A média nacional é de 5,1%. Em 2018, o concelho tinha 19.498 alunos do ensino pré-escolar ao secundário e 7.899 estudantes matriculados no ensino superior.
 
MOBILIDADE
A promoção do eco transporte é uma das prioridades para a próxima década. Leiria pretende investir na aquisição de veículos eléctricos para os transportes públicos e na criação de um corredor bus, permitindo maior rapidez, de modo a incentivar a população a deixar o veículo privado em casa. A promoção do uso da bicicleta através da disponibilização de bicicletas eléctricas de utilização colectiva, complementando o projecto U-bike, do Politécnico de Leiria, e a ampliação da rede de ciclovias são outras medidas até 2030.
 
HABITAÇÃO
Em 2018, Leiria foi a quarta capital de distrito, depois de Braga, Porto e Lisboa, no crescimento da construção de edifícios para habitação (117,8%). A Autarquia pretende dar continuidade à reabilitação da habitação social. Estão em curso 18 projectos de intervenção social, de modo a “promover a melhoria da qualidade de vida de toda a população e aprofundar a coesão social e territorial do concelho”. Para projectar os novos bairros sociais, será organizado um Seminário Internacional sobre Habitação Social.
 
CULTURA
A construção do Centro de Artes Villa Portela deverá iniciar-se em 2020. “Será um mini Serralves, onde teremos um centro de exposições de arte contemporânea e uma zona de criatividade e inovação artística. Será uma referência de atracção de artistas.” A cultura é “um factor de fixação de jovens” e o desafio de garantir que Leiria seja Capital Europeia em 2027 continua a ser um desígnio. “Vamos criar uma Regie Cooperativa que permite dar ambição a esta rede cultural.” Nos dias 23 e 24, será organizado um Congresso Internacional.
 
ECONOMIA
Garantir mais investimento privado em indústria, comércio e serviços e disponibilizar uma maior área para a atracção e fixação de novas empresas são objectivos traçados. A pensar no futuro e nos empregos ligados à área da tecnologia, o Centro de Negócios que irá nascer no topo norte do estádio irá “fixar empresas das novas profissões do futuro, garantindo uma nova economia para Leiria”. Neste sentido, a Startup Leiria, assente num espaço de cowork e de inovação e empreendedorismo, pretende também instalar jovens na região.
 
DESPORTO
A construção de várias infraestruturas desportivas vai arrancar já em 2020. Estão previstas as construções do Pavilhão Municipal das Cortes, um espaço totalmente inclusivo, o Pavilhão Municipal do Centro Escolar de Marrazes e o Pavilhão Municipal de Artes Marciais de Leiria. A autarquia prevê apoiar ainda as obras nos pavilhões desportivos da União da Serra (Santa Catarina da Serra) e de Regueira de Pontes (CARP). Este ano será anunciado se Leiria será eleita a Cidade Europeia do Desporto, um título “merecido” dado o “ecletismo” desportivo.
 

 

 

 

Etiquetas: culturadesportoeconomiaeducaçãofuturogonçalo lopesLeiriamobilidadeprojectossaúdesociedade
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