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Home Desporto

Morte súbita em jovens é muitas vezes genética

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Julho 8, 2021
em Desporto
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Morte súbita em jovens é muitas vezes genética
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Um jovem de 12 anos morreu, no sábado, durante um torneio de futebol, no relvado do Grupo Desportivo da Boa Vista, em Leiria, vítima de uma paragem cardio-respiratória.

A morte súbita no desporto é mais comum do que o desejável. Dificilmente se esquecem as imagens do benfiquista Miklos Fehér. Há pouco mais de duas semanas, no Euro-2020, o mundo ficou petrificado quando viu o internacional da Dinamarca Christian Eriksen cair no relvado.

A rapidez, a eficácia das manobras cardíacas e do Desfibrilhador Automático Externo (DAE) ter-lhe-ão salvado a vida. João Morais, director do Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar de Leiria, constata que a morte súbita em idades precoces não sucede só a quem pratica desporto. “Essas sabem-se, porque são mais mediáticas. Mas, estas mortes quando acontecem estão habitualmente relacionadas com a genética e, em muitas situações, podem ser detectadas com um simples electrocardiograma”, afirma. O especialista adverte, contudo, que há casos que “não são detectáveis”.

[LER_MAIS]“Ninguém acredita que o jogador da Dinamarca, que terá a melhor equipa médica do mundo a segui-lo, não fosse capaz de detectar um problema. Nem sempre a Medicina e o progresso são suficientes”, constata.

Desconhecendo o caso da morte do jovem da Academia Desportiva Colégio Conciliar Maria Imaculada (ADCCMI), João Morais revela que há problemas genéticos que, perante a “adrenalina de uma competição” podem provocar “arritmias” e “tornar o coração vulnerável, provocando a morte súbita”.

Nesse sentido, aconselha a que qualquer atleta que pratique desporto de forma regular e mais intensa realize obrigatoriamente um electrocardiograma. “E é preciso auscultar e falar com os jovens para saber se há historial de doença súbita na família. Se houver casos, há que investigar. Só com estes dois gestos já é possível  descobrir muitas situações atempadamente e poupar vidas”, sublinha, reforçando que há sempre uma franja que passará despercebida.

“Quando existiam os centros de medicina desportiva tudo era feito com mais rigor, mas terminaram com eles, não sei por que razão”, critica o especialista, ao avançar que o DAE é também um equipamento “fundamental” para salvar vidas.

No entanto, para o jovem da ACCCMI não foi suficiente. Apesar de ainda ter reagido, segundo disse fonte hospitalar ao JORNAL DE LEIRIA, o atleta viria a morrer. João Morais explica que “a maioria destas mortes súbitas são provocadas por um determinado tipo de arritmia que é sensível ao choque eléctrico, mas a intervenção tem de ser muito rápida”.

Recordando de novo Eriksen, o cardiologista afirma que além de intervir em “dois ou três minutos”, a utilização do DAE “tem de ser acompanhada por manobras cardíacas”.

“O DAE sozinho não salva vidas e é preciso garantir que as equipas sabem o que estão a fazer”, acrescenta. Segundo o especialista, “a partir dos três ou quatro minutos, se não houver um bom suporte básico de vida, o que significa uma boa massagem cardíaca, poder-se-á repor a circulação cardíaca, mas haverá danos em termos cerebrais”.

A partir dos dez minutos, mesmo que o coração volte a bater normalmente, o cérebro não volta a ter as suas funções.

Doença
Coração trai profissionais
A lista de profissionais que morreu a fazer o que mais gostava é longa. Este ano, em Portugal, três profissionais foram vítimas de paragens cardio-respiratórias: o andebolista Alfredo Quintana, o futebolista Alex Apolinário e o basquetebolista Paulo Diamantino. Recuando no tempo, o basquetebolista Kevin Widemond, da Ovarense, morreu no intervalo de um jogo da Taça, em Leiria. Um dos primeiros casos ocorreu em 1973, quando o futebolista Pavão caiu inanimado no relvado das Antas
Etiquetas: adccmicardiologistadesportohospital de Leiriajoão moraismorte súbitaparagem cardio-respiratóriasaúde
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