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Os resultados das últimas análises da associação ambientalista Oikos à qualidade da bacia hidrográfica do Lis, que revelaram valores elevados de contaminação no troço do rio que atravessa a cidade, levou a Câmara de Leiria a avançar com uma nova medição.
A informação foi avançada pelo presidente do Município na última reunião de Câmara, em resposta a um pedido de esclarecimentos do vereador do PSD Álvaro Madureira, que frisou que já em anos anteriores havia valores “anormais” na zona do Arrabalde e da Ponte das Mestras. “É o centro da cidade”, enfatizou o social-democrata.
Raul Castro admitiu que os dados foram recebidos com “preocupação”, adiantando que a Autarquia está a tentar identificar as causas.
A posição do município surge na sequência dos resultados das últimas análises da Oikos, divulgados na semana passada pelo JORNAL DE LEIRIA. Os dados revelaram índices “preocupantes” de contaminação junto à ponte do Arrabalde, com um valor que quase duplicou o resultado registado no ano passado e foi mais de cinco vezes pior do que em 2015, que tinha sido o segundo mais elevado desde 2013.
Outro dos pontos problemáticos evidenciados pelas análises deste ano encontra-se no troço final do Lis, com os últimos três locais de monitorização a revelarem um agravamento da poluição face aos anos anteriores.
A foz do Lis está agora interdita a banhos, depois de novas análises efectuadas pela Unidade de Saúde Pública da Marinha Grande revelarem que a água está “imprópria” para banhos.
