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A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) fez uma denúncia, junto da ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicações, contestando o “mau funcionamento generalizados” do CTT, com o registo “crescente de queixas” relativas a atrasos de correspondência.
Em comunicado, a CIMRL alega que esta é uma situação “se agrava dia a dia, com consequências graves, por exemplo, ao nível do recebimento de pensões e da boa recepção de facturas relativas a serviços essenciais, como o fornecimento de energia, água ou comunicações”.
Naquela nota de imprensa, a CIMRL sublinha que a situação é “mais visível” nos territórios rurais, onde “estes serviços de correspondência são essenciais” e se verifica “uma manifesta falta de recursos humanos por parte dos CTT”, que, “em vez de contratarem pessoas a título definitivo, contratam, por vezes, apenas por seis meses”, o que provoca “uma instabilidade permanente”.
“Em função dessas dificuldades, sabe-se que os CTT estarão a priorizar a entrega de encomendas, serviço mais rentável, em detrimento da distribuição postal”, denuncia a CIMRL, lembrando que a distribuição postal “é um serviço público indispensável para a população”.
Na tentativa de encontrar explicações e soluções, a CIMRLestá a realizar “diversas diligências” junto da ANACOM e da administração dos CTT, pedindo sejam tomadas “medidas urgentes com vista à rápida resolução do problema”, que tem acarretado “prejuízos e transtornos” para organizações, empresas e população.
