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A segunda fase do projecto relacionado com as imagens da autoria de José Fabião depositadas no museu m|i|mo permitiu o pré-inventário de 5 mil espécimes e o inventário, tratamento e acondicionamento de 3.400 espécimes.
Numa apresentação realizada este domingo, 11 de Dezembro, o museu da imagem em movimento (m|i|mo) anunciou também que foram digitalizadas 1.500 imagens.
A segunda fase do projecto que abrange o Fundo Fabião começou em 2022 e termina em 2023.
Antes, em 2020 e 2021, foi possível realizar o pré-inventário de 5 mil espécimes e o inventário, tratamento e acondicionamento de outras 4 mil.
No total, o Fundo Fabião é constituído por 200 mil espécimes.
“São quatro anos de trabalho e vamos continuar porque há muito por fazer”, assegurou a vereadora com o pelouro da Cultura na Câmara Municipal de Leiria, Anabela Graça, no final de uma apresentação em que estiveram presentes vários familiares de José Fabião.
Segundo Sofia Carreira, coordenadora do m|i|mo, o museu pretende avançar com a digitalização e colocação em base de dados de fotografias que possam ter destaque numa futura exposição ou que sejam atractivas para a investigação científica.
“Ter uma aplicação digital de suporte livre, ou seja, qualquer pessoa em qualquer espaço do mundo pode aceder”, explicou.
“Este trabalho é futuro, esta base de dados é futuro”.
Outro grande objectivo é vir a criar uma equipa para preparar uma exposição sobre o Fundo Fabião.
O desafio deixado este domingo pela vereadora Anabela Graça é que os 50 anos do 25 de Abril sejam assinalados com uma exposição de imagens da autoria de José Fabião.
