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Música | A angústia do artista no momento das eleições

Pedro Miguel Ferreira, Sociologia e História do Tempo Presente por Pedro Miguel Ferreira, Sociologia e História do Tempo Presente
Fevereiro 29, 2024
em Opinião
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Música | A angústia do artista no momento das eleições
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São Francisco, Estados Unidos, 14 de janeiro de 1978, última data da tournée. Johnny Rotten, vocalista dos Sex Pistols, termina o concerto da seguinte forma: “Ever get the feeling you’ve been cheated?”.

A desilusão da estrada, um manager trapaceiro, sonhos situacionistas a ruir ou o fim da adolescência de excessos levaram o artista a proferir este desabafo dirigido à plateia perguntando-lhes se alguma vez tinham tido a sensação de terem sido enganados.

Rotten desiludiu-se de tal maneira que, anos mais tarde, chocou meio mundo (punk) dizendo que apoiava as criminalidades de Trump. Na sua Inglaterra natal, o Brexit desiludiu o outro meio. A par disso fica o vínculo precário da política à cultura que oscila entre juras de amor e o desprezo, sintoma clássico de manipulação.

“Estão a tentar cooptar a emoção ou o sentimento que o artista estava a tentar suscitar no ouvinte e a usá-lo para os seus fins”, referiu aborrecido o baterista dos Friendly Fires quando viu uma das suas músicas ser usada sem consentimento numa campanha política.

O vocalista dos The Dandy Warhols, que até teve uma canção usada com sucesso por uma empresa de telecomunicações, é mais específico: “As tuas canções são como os teus filhos. Não os envias para se tornarem idiotas de extrema-direita apenas por dinheiro”, quis deixar claro.

Nós por cá, houve um momento estranho na apresentação da distinta programação da companhia de teatro Leirena. O presidente da câmara de Leiria tentou castrar o que era suposto elogiar ao dizer que o embrião da Rede Cultura 2027 estava ali a ter continuidade.

Dito assim usurpou a forma habitual de trabalhar – em rede! – daqueles artistas e ignorou o ADN deste e de outros agentes culturais da região que sempre procuraram diversas redes disponíveis, mesmo antes da formação desta Rede em específico. Nem se coloca a questão de ser levado a sério – não é – mas chamar a si uma herança que não é sua, não se faz.

Confirmam-se os receios legítimos (rotulados do clássico “só sabem dizer mal”) alicerçados a um padrão contínuo de deserção. Várias vezes questionei como seria o pós candidatura a Capital Europeia da Cultura, independentemente do resultado.

A vereação da cultura confirmou que a Rede nada produz agora e o cargo de coordenação (extinto) certificou que do ponto de vista formal a Rede já não existe há algum tempo. Não é um embrião, é uma veleidade a querer ser regenerada à custa dos outros.

Esta defunta Rede não só não inventou nada como se votou ao seu fatal abandono. Se Leiria tem coisas boas a acontecer (que tem, e fora de tendas), porquê este apetite voraz em querer açambarcar tudo? É embaraçosa esta forma singularmente empobrecida de compreender a cultura.

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