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Música | A cantiga é uma arma: 25 de abril sempre e fascismo nunca mais

Pedro Miguel Ferreira, Sociologia e História do Tempo Presente por Pedro Miguel Ferreira, Sociologia e História do Tempo Presente
Maio 1, 2024
em Opinião
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Música | A cantiga é uma arma: 25 de abril sempre e fascismo nunca mais
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Texto originalmente publicado na edição em papel 2076 do JORNAL DE LEIRIA, de 25 de Abril de 2024

1) O conhecimento dos outros sempre meteu medo aos do costume e deve ser isto a que os amedrontados chamam de “sovietização do ensino”. As palavras do músico José Afonso continuam atuais mesmo passados 44 anos. Há quem não goste e ainda bem. “Divulgou-se uma ideia viciada entre as pessoas que nos procuravam. A ideia de que nós não éramos pagos pelo nosso trabalho. Uma espécie de elogio da pobreza (…) as condições difíceis em que cantávamos (…) necessitávamos de nos defender (…) criar a estrutura de que estávamos carenciados, a qual, não sendo uma agência de espetáculos, atuasse como suporte ou garante de qualidade daquilo que nós produzíssemos, impedindo de cair na esparrela do “o que é preciso é aparecer”. – Zeca Afonso, Portugal Hoje, 11/01/1980.

2) Os alarmistas da “família tradicional” continuam hoje preconceituosos tal como ontem, não mudaram nadinha. Outro episódio que se mantém atual: em agosto de 1981 num programa da RTP, Porque Hoje É Sábado, o tópico da semana era o conflito de gerações sendo a banda Xutos & Pontapés a convidada para falar sobre o tema. A equipa do então canal único desloca-se à sala de ensaios do grupo, e quando lá chegaram, Zé Pedro e Kalú (baterista) disseram que a família era uma coisa extraordinária e o assunto principal morreu. “Estavam à espera que aparecêssemos naquela de matar os pais e assassinar os irmãos e as coisas saíram-lhes ao contrário”, referiu anos mais tarde o guitarrista Zé Pedro numa biografia da banda.

3) “Quando? Quando vos calais, generais?” A canção “Pátria Sábia” dos Peste & Sida, do álbum Veneno de 1987 era uma crítica ao serviço militar obrigatório que agora uns saudosistas exóticos querem impingir a outros. Miguel Ângelo, dos Delfins, declarou-se objetor de consciência nos anos 80 e a banda tem uma canção de protesto sobre o tema chamada “Bandeira”. Igualmente os GNR no disco Psicopátria, com a lírica de Rui Reininho sempre apurada, tem o tema “Ao Soldado Desconfiado”, um pedaço de poesia. Também os UHF gravaram uma música sobre o assunto: “Farto da lógica militar, farto da máxima marialva com que cresci que dizia que era na tropa que se faziam os homens, gravámos em 1990 a canção “Amélia Recruta”, disse o seu vocalista António Manuel Ribeiro numa biografia.

4) O patriotismo parolo e as indignações a metro onde uma representação gráfica nunca substitui a bandeira tem destas coisas. As ciências sociais fazem muita falta. Será que perante o magnífico poema de Jorge Sousa Braga que termina com “Portugal gostava de te beijar muito apaixonadamente na boca” também se vão levantar questões de ideologia de género? O obscurantismo é uma finta vossa. A cantiga é uma arma. 25 de Abril sempre e fascismo nunca mais.

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