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Música | A democracia e as canções que a acompanham

Pedro Miguel Ferreira, Sociologia e História do Tempo Presente por Pedro Miguel Ferreira, Sociologia e História do Tempo Presente
Julho 19, 2024
em Opinião
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Música | A democracia e as canções que a acompanham
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“Tens todo o aspeto de uma rapariga que precisa de um torniquete. Mas podes salvar-me? Porque que é que não me salvas? Se me pudesses salvar das fileiras de anormais que suspeitam que nunca poderão amar ninguém…” – Aimee Mann.

Não há acórdão judicial baseado em fantasias delirantes e má ficção que trave uma votação, e já agora, uma canção. O combate contra o racismo e intolerância assente em revisionismos bate sempre no poste quando há união.

Em Oeiras, foi na noite em que Patti Smith deu um concerto de rock daquele do bom, e que meteu uma multidão a cantar em uníssono “People Have the Power”, que França impedia uma hecatombe e sucessiva viragem à idade média. Nessa mesma semana que findava, o Reino Unido elegia como primeiro ministro um advogado especialista em direitos humanos.

Esta canção de Patti Smith, apetecível em muitos aspetos, já que já foi usada em diversos contextos – por vezes deslocados – será sempre uma canção de combate. “Acordei com o grito de que o povo tem o poder para redimir a obra dos tolos”, não deixa margem para dúvidas.

E diz mais: “Os aspetos vingativos tornaram-se suspeitos e curvando-se, como que para ouvir, os exércitos deixaram de avançar porque o povo tinha ouvido, os pastores e os soldados deitavam-se sob as estrelas, trocavam visões, deitavam as armas, deitavam as armas no pó sob a forma de vales luminosos onde o ar puro reconhecia. E nos meus sentidos recém-abertos despertei para o grito: O povo tem o poder”.

Combat Rock, um termo popularizado pela banda britânica The Clash no seu disco de 1982, serve de mote para muitas canções de protesto e, como no caso de Patti Smith, de exercícios líricos de qualidade.

A volatilidade em que está neste momento mergulhada a política em França (e nos Estados Unidos onde impera a lei da bala) dará mote para escrever novas canções, muita ironia à mistura e, claro, pessimismo. Tal como o rock acima mencionado foi a música de intervenção da altura, o hip hop tem sido o veículo privilegiado para a leitura contemporânea. Por vezes é um verdadeiro jornal de parede da vivência em comunidades carenciadas, essas mesmas que o resto do mundo decide ignorar.

Indo aos clássicos que também começaram no século passado, de uma assentada – e no inglês original – só na banda de rap norte-americana Public Enemy, estão títulos de temas como “Rebel Without a Pause”; “Can’t Truss It”; “Don’t Believe the Hype” ou o clássico “Fight the Power”. É o discurso de denúncia que descodifica a vida em sociedade, como nos grandes eventos em que os sem abrigo desaparecem da vista de todos, casas em ruínas são demolidas à pressa ou tapadas por cartazes.

Ainda não foi tudo escrito e aguardam-se novos capítulos.

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