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Música | A festivalização do local e um até já nacional

Pedro Miguel Ferreira, Sociologia e História do Tempo Presente por Pedro Miguel Ferreira, Sociologia e História do Tempo Presente
Julho 18, 2025
em Opinião
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Música | A festivalização do local e um até já nacional
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É caso para dizer “não és tu, sou eu!”. O festival Super Bock Super Rock – que não aconteceu este ano – diz estar em “processo de transição”, assim como o Festival Sudoeste, na Zambujeira do Mar disse que esta pausa vai ser aproveitada para encetar “um novo capítulo”. Embora hoje em dia isso já não aconteça tanto, vamos ver se estes comunicados não são como aquelas lojas que fechavam mas que por vergonha metiam na porta “fechado para remodelações” e nunca mais abriam.

Ambos os festivais tinham uma ligação à promotora Música no Coração. Entretanto, há um novo player em Portugal com a chegada da gigante americana Live Nation, que entrou no mercado português em 2023 através da aquisição da promotora Ritmos & Blues e, consequentemente, do antigo Pavilhão Atlântico, em Lisboa. As peças vão mudando como no xadrez. A ver vamos. Mas lá que estamos numa fase de transição, lá isso parece que sim.

Mas é natural que o mercado vá mudando e os hábitos de consumo também. Por exemplo: fazer um festival num sítio onde a juventude não tenha boa rede de comunicações? Boa sorte. Dantes isso era sinal de descanso, hoje é sintoma de abstinência. Depois como é que justificariam a sua presença lá? Não tarda estão a dizer que o que importa é a música, não? (ironia).

E o mundo vai pulando e avançando. A indústria musical indiana, a valorizar de ano para ano, ancorada a uma classe média em crescimento e uma população – de milhões! – maioritariamente jovem, faz com que para quem trabalhe na indústria musical global seja um lugar apetecível. E depois cá há músicos que se repetem e o público satura-se; ou uma falta de cultura por parte das empresas em investir em eventos através do naming sponsor; ou a própria televisão que teima em hierarquizar para o fim da cadeia alimentar a cultura em geral e a música em particular, pois só lhes serve para fechar telejornais.

Outro fator, os concertos em nome próprio são uma realidade, parece que se voltou aos concertos de estádio como antigamente nos anos 80 e 90, não sendo alheio o facto de perante a falta de venda de discos, aposta-se nos concertos para rentabilizar e com produções próprias. O modelo de negócio deu outra volta ao sol.

Já dizia o outro, lá por morrer uma andorinha não acaba a primavera. Isto para dizer que, apesar do cancelamento de festivais com visibilidade, a nível local os festivais estão até a crescer. A festivalização das festividades locais, desculpem a redundância, denota investimentos maiores em estruturas e nomes de artistas, o que vem equilibrar a balança. Segundo dados da APORFEST – Associação Portuguesa de Festivais de Música, em 2025 há 13 novos festivais e foram cancelados cinco. Um saldo positivo, portanto.

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