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Música | As bandas sonoras que voltam a andar por aí

Pedro Miguel Ferreira, Sociologia e História do Tempo Presente por Pedro Miguel Ferreira, Sociologia e História do Tempo Presente
Abril 29, 2022
em Opinião
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Música | As bandas sonoras que voltam a andar por aí
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A feira de maio já se anuncia e a chuva deverá cumprir a tradição. Em plena seca, ela que venha depois das águas mil de abril – após as “águas de março” – como cantavam Elis e Jobin.

Com a bem-vinda pós pandemia (ainda sob vigilância), virá a banda sonora, os cheiros, a romaria popular, o pretexto exótico de quem pensa ser elitista, mas também lá vai para a fotografia instagramável. As cores são berrantes, o aparato é perfeito para o contexto, aquela fartura será outra vez a mais fotografada.

Sejamos claros: se uma das grandes pedras no sapato da candidatura falhada a Capital Europeia da Cultura foi falta de mundo de pendor mais cosmopolita, já no que toca a festividades populares, os territórios tomam conta do recado com todo o brio. Sem carácter apreciativo ou qualitativo, guardo lembranças da Feira de maio em Leiria; os “Santos” do Bairro dos Anjos; também na Cruz da Areia; o Bodo em Pombal; na Marinha Grande; as tasquinhas de Porto de Mós (Festas de São Pedro); a Festa dos Parceiros, Maceira, Reixida, Fontes, Santa Eufémia, entre outras. Que rebaldaria que isto tem sido. Também é por aqui que me meto em sarilhos por omitir outras grandiosas festividades, mas falo só da minha experiência.

Todas elas têm bandas sonoras distintas, gastronomia, artesanato, produtos regionais, e ainda, consoante a dimensão, pode haver feira automóvel de novos e usados ou maquinaria pesada para agricultura. Sem ironias, ou aquela condescendência desprezível de ir ver o povo a partir de uma certa posição de superioridade, gosto muito de lá ir. O tal compromisso com o território é levado à letra, e todos fazem-no com nobreza. Esta cultura popular é tão fundamental como qualquer outra. Está enraizada e como defende a investigadora e filósofa francesa Sandra Laugier, “é essencial à democracia”.

A prática artística na gramática da dignidade tem nas diversas bandas sonoras a sua convocação. Se falarmos em “música de carrinhos de choque”, esse lugar remete para uma ideia musical, ritmada, que não música clássica, jazz ou fado. São identidades, uma espécie de chamamento a dizer que “aqui é que é bom”, muitas das vezes em competição de umas localidades para outras, com cabeças de cartaz a competir, haja dinheiro da comissão de festas, patrocínios, ajuda dos emigrantes que fazem de tudo para estar presentes nestes momentos de união e de reforço da sua herança cultural que é quase sagrada.

“É a promessa de vida no teu coração”. É época alta para empresas de som, artistas e trabalhadores de apoio, fecham-se os olhos a limites de horários, decibéis, e sim, surge um ou outro documentário de algum filho da terra que volta lá, já formado, para fazer recolha etnográfica. Saudades disto, pá!

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