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Home Opinião

Música | As muitas vidas de Cotton Eye(d) Joe

Pedro Miguel Ferreira, Sociologia e História do Tempo Presente por Pedro Miguel Ferreira, Sociologia e História do Tempo Presente
Outubro 12, 2023
em Opinião
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Música | As muitas vidas de Cotton Eye(d) Joe
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É uma música tradicional norte-americana que remonta a ser cantada pelos escravos nas plantações de algodão. Foi conhecendo novas versões, segundo o site Second Hand Songs ao longo dos tempos contou com 163 reinterpretações, mas se calhar a maioria de vós está a pensar, tal como eu, naquela carraspana de 1994 dos suecos Rednex.

Diz esse site especializado em versões que foi gravada pela primeira vez em 1927 pelos Dykes‘Magic City Trio, mas o que eu vos quero mostrar é a versão de 1966 de Terry Callier. É um colosso! A metamorfose é inacreditável.

Deste universo de covers há duas opções com mais ou menos letra. Voltando à versão mais popular dos Rednex, verdade seja dita que é uma abordagem que bebe muito de uma outra, a dos irlandeses The Chieftains (1992). Ora estando nesse fuso horário, a variação que conhece a quietude de Terry Callier é abissal.

Multifacetado, do soul, jazz ao funk, foi alvo de remisturas para a pista de dança e até o podem encontrar com os Massive Attack no tema “Live with me”. Para além de uma notável carreira musical, da qual abdicou durante uns bons anos em troca de uma vida mais estável para cuidar da sua filha, foi através da música que ganhou um prémio da ONU por promover a paz através das suas canções.

Aqui há uns anos, num outro projeto editorial com o também cronista aqui dos nossos, Sérgio Felizardo, havia uma secção que se chamava: Canções Que Salvam Vidas. É um nome particularmente feliz pois a música tem esse poder e faz-nos companhia nas horas mais felizes e mais sombrias.

Apareceu por acaso – como música de fundo para trabalhar – e a minha reação foi: que música é esta da Nina Simone que desconheço e é tão bela? Não era da artista, mas depois reparei no título: “Cotton Eyed Joe”? Como a música daqueles desvairados? Que raio se passa aqui? A canção apareceu-me numa playlist relacionada com uma banda indie chamada The American Analog Set. Isto dá mesmo muitas voltas.

Numa outra crónica cá da casa, Nuno Reis assinou na semana passada mais um excelente texto onde nos fala do conceito científico do “princípio de Goldilocks” onde é explicado que há um tamanho ótimo para muitas coisas. Esta “relação curvilínea”, explica o professor e investigador, “para que estejam reunidas as condições para haver vida num planeta ele deverá estar “à distância perfeita” da sua estrela: nem demasiado próximo que o faz ser escaldante, nem demasiado longe, que o torna demasiado gelado”.

É precisamente o que se passa com a vida de “Cotton Eyed Joe”. As suas 163 reinterpretações levam-nos do céu ao inferno (numa questão meramente pessoal de gosto). Já esta abordagem de Terry Callier desobedece a uma série de princípios celestes e é mesmo de outro mundo.

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