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Home Opinião

Música | Carlos Paredes

João Brilhante, promotor cultural por João Brilhante, promotor cultural
Março 7, 2025
em Opinião
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Música | Carlos Paredes
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A primeira vez que ouvi falar de Carlos Paredes foi numas férias de verão na Praia do Pedrógão há muito, muito tempo. Era eu um miúdo. Um amigo do Porto, mais velho, dizia-me em conversa junto ao Bar Azul que o Carlos Paredes era um dos melhores guitarristas do mundo. Também dizia que o Vítor Baía era o melhor guarda-redes do mundo. Não tinha como não acreditar no rapaz.

Sem internet, tive de esperar pelo final do verão para procurar nas duas ou três discotecas um disco do homem. Não foi fácil, parecia estar à procura de um extraterrestre e a curiosidade do adolescente desvaneceu-se. O mais certo foi ter comprado mais um disco dos Supertramp ou dos Saga.

Anos mais tarde, vi o filme Os Verdes Anos de Paulo Rocha e lá estava o Carlos Parede naquela incrível banda-sonora. Veio-me logo ao pensamento: “as coisas que um tipo aprende na Praia do Pedrógão”.

“Verdes Anos” viria a tornar-se a música mais conhecida do exímio guitarrista e está para Carlos Paredes como o Adagietto da Sinfonia Nº 5 está para Gustav Mahler ou o Concerto para Piano N.º 2 está para Rachmaninov, músicas-gatilho, que nos levam a descobrir mais da obra completa de geniais compositores e a perceber que a música tem uma extraordinária capacidade de nos fazer bem – os médicos poderiam receitar mais música em vez de Prozac.

Agora que se celebram os 100 anos do nascimento de Carlos Paredes (1925 – 2025), o nome do artista volta a ser muito falado numa programação extensa que vai além-fronteiras e nunca é demais recordar a obra deste Senhor que um dia foi preso pela PIDE, acusado de pertencer ao Partido Comunista Português. A guitarra portuguesa nunca mais foi tocada da mesma maneira e mestria, apesar dos grandes intérpretes que temos em Portugal, tais como António Chainho ou José Manuel Neto. Também temos o grande Pedro Jóia, que até tem um disco intitulado Variações sobre Carlos Peredes, mas a sua guitarra preferencial é flamenca.

Provavelmente, Carlos Paredes era mesmo um extraterrestre que por aqui passou.

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