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Home Opinião

Música | História (I)

Telmo Rodrigues, director da revista Forma de Vida por Telmo Rodrigues, director da revista Forma de Vida
Julho 17, 2020
em Opinião
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Terá sido essa a primeira tentativa de Dylan cumprir um dos seus objectivos: incluir-se numa linhagem histórica de bluesmen e cantores folk, não apenas como um imitador ou intérprete, por muito bom que pudesse ser, mas como uma personagem por direito próprio.

Os estratagemas para cumprir este desígnio foram demasiados ao longo das décadas para enumerar aqui, mas certamente que um dos melhores será o que usa em Murder Most Foul, última canção do novo Rough and Rowdy Ways.

A canção, sobre o assassinato do presidente Kennedy, termina com uma enumeração de pedidos feitos ao DJ Wolfman Jack.

Como a lista de pedidos é iniciada consecutivamente pelo verbo “play”, que tem vários significados, entre canções e nomes de músicos que devem tocar na rádio, também pede que passe Buster Keaton e o filme It Happened One Night ou que interprete, no sentido teatral, o mafioso Bugsy Siegel.

Estas referências pretendem não apenas traçar uma história da música americana, mas do próprio país. A canção termina com o pedido para tocar a própria canção: play Murder Most Foul. Desta forma, a canção entra na galeria de artefactos que, com o assassinato do presidente, compõem a história do país.

Dylan, no início da carreira

 

Esta vontade de se introduzir na história pela valorização dos artefactos culturais que caracterizam o país é insinuada no verso em que se interrompe a listagem de pedidos: “Se te queres lembrar, é melhor apontar os nomes”.

Num certo sentido, a história é uma lista de nomes de que nos lembramos. A inovação de Dylan consiste em notar que a memória também é mantida por causa de canções, filmes, peças de teatro, etc.

Assim, o que une as diferentes ocorrências não é apenas existirem e serem lembradas, mas estarem subordinadas, de alguma forma, ao processo artístico.

Ora, para Dylan, este processo consiste numa espécie de absorção contínua de materiais díspares que depois se transformam pela forma como são articulados no interior das canções.

Nesta canção, muito antes da referência ao nome do DJ de rádio, a palavra wolfman (lobisomem) já aparecera: Wolfman, oh wolfman, oh wolfman, howl/Rub a dub dub – it’s murder most foul.

A figura literária do lobisomem (a quem se pede que uive) permite, por proximidade cronológica e temática, que o título da canção seja introduzido por um verso de uma rima infantil oitocentista: um emparelhamento curioso no processo de descrever um assassinato histórico, mas que depois se liga ao DJ Wolfman no sentido metafórico de fazer “uivar” a história.

Dylan faz aqui uso de uma lição aprendida com Walt Whitman e resumida num verso de Song of Myself: “a absorver tudo para mim e para esta canção”.

Etiquetas: bob dylancríticaForma de VidamúsicaopiniãoTelmo rodrigueswolfman
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